sexta-feira, 13 de junho de 2008

Papa recebe Bush e imprensa italiana especula sobre conversão do presidente

O presidente George W. Bush foi recebido nesta sexta-feira (13) pelo Papa Bento XVI nos jardins do Vaticano, ao lado da torre medieval de São João, em um dia no qual a imprensa italiana especula sobre uma possível conversão de Bush ao catolicismo no próximo ano. Este é o terceiro encontro entre o pontífice e Bush. Bento XVI dispensou um tratamento particular ao chefe de Estado americano, já que o recebeu ao ar livre, diante da torre, um gesto especial e único. O Papa recebeu de pé e sorridente o presidente americano, que estava acompanhado pela esposa Laura, rigorosamente vestida de negro, como exige o protocolo da Santa Sé.

"Que honra, que honra!", foram as palavras que Bush dirigiu ao chefe da Igreja Católica antes de saudar o pontífice com um aperto de mãos.

As boas relações entre Bush e Bento XVI contrastam com o relacionamento difícil com o Papa João Paulo II, que se opôs à guerra no Iraque.

O Papa, que geralmente recebe os hóspedes na biblioteca privada do palácio apostólico, quebrou o habitual protocolo, o que obrigou os agentes de segurança do Vaticano a adotar medidas excepcionais.

A recepção especial é um agradecimento do Papa à atenção recebida durante sua viagem aos Estados Unidos em abril.

Nesta sexta-feira, a imprensa italiana faz especulações sobre a possibilidade de conversão ao catolicismo de George W. Bush ao fim do mandato presidencial em janeiro de 2009, devido à admiração incondicional que tem pelo Papa Bento XVI. Segundo Carlo Rossella, diretor da revista Panorama, que afirma ter fontes "confiáveis", Bush "pensa em se converter ao catolicismo". Bush seguiria assim o exemplo do ex-premier britânico inglês Tony Blair, que se converteu ao catolicismo depois de deixar o cargo.

O jornal La Repubblica afirma que assessores próximos ao presidente dos Estados Unidos fizeram referências indiretas ao assunto.

A chefe de protocolo da Casa Branca, Nancy Goodman Brinker, declarou que o presidente Bush é "um grande admirador do Papa e sente por ele um respeito total".

O mesmo jornal destaca que Bush e o Papa compartilham a mesma visão sobre os "demônios" que ameaçam o planeta no século XXI.

G1 Notícias

Metrossexualidade: uma ameaça para o homem cristão

Muito propalado na atualidade, a figura do homem da pós-modernidade assume contornos bem diferentes de três décadas atrás e põe também em cheque a figura do “varão” de nossas igrejas.

Alguns assumem estilos mais “avançados” outros insistem na “tradição machista”. A questão é até onde este novo modelo pode interferir no padrão ideal de comportamento sócio-sexual do homem cristão...

Abaixo você lê um artigo melhor descreve a figura deste “novo homem”, e nos dá oportunidade de analisar se este padrão representa avança ou ameaça aos padrões masculinos cristãos.
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Atualmente muitos homens vêem se libertando de tabus que foram impostos e se mantiveram intocáveis até meados dos anos 60, passou a conquistar espaços e a adquirir maturidade para interpretar a masculinidade, adquiriu também a tranqüilidade para utilização de produtos de beleza e procedimentos clínicos que o possibilitam a melhorar sua aparência e postergar o envelhecimento.
A imprensa Norte Americana define os traços desse novo homem como sendo: um Homem , heterossexual, moderno e urbano, tão vaidoso quanto as mulheres. e segundo ela.

Segundo os especialistas, é aquele homem que gosta de se cuidar. Faz limpeza de pele, faz as sobrancelhas, faz as unhas, depila o peito e tem outros cuidados com o corpo outrora só permitidos para mulheres.

O termo "metrossexual", e uma designação fashion-mercadológica para o homem das grandes cidades.
Com o aumento na utilização de cosméticos e procedimentos cirúrgicos, o setor de beleza masculina movimenta hoje cerca de R$ 800 milhões de reais por ano. A afirmação de que homens não fazem compras não passa de um mito. Em época de crise econômica, nada como criar um rótulo, um clichê que possa impulsionar produtos considerados supérfluos. Editoras de jornais e revistas, agências de publicidades, agências de viagens, indústrias da moda e cosmética, estão investindo muitos dolares em marketing especificamente para o mundo masculino.
Há vários anos essas empresas vem se utilizando da publicidade para convencer e converter clientes a serem homens modernos, induzindo-os ao cuidado com sua aparência, com seus hábitos e comportamentos, e o faz, em nome de um “novo homem” , um homem que ganha dinheiro e gasta muito dinheiro consigo mesmo, um homem que acredita que não deve passar desapercebido e que não deve sentir-se ameaçado quanto a sua identidade sexual. É a representação do “novo homem”.
Dados estatísticos mostram a trajetória desse novo homem:
82% acham importante ter a pele bem cuidada
80% gastam mais de cinco minutos diários com a aparência
78% acham importante ter o corpo esbelto
72% se pesam regularmente
68% acham certo fazer cirurgia plástica somente por estética
25% já fizeram dieta
5% já fizeram cirurgia plástica
Uma pesquisa norte americana, que ouviu 519 britânicos e o mesmo número de norte-americanos, concluiu que: 49% dos homens acham perfeitamente normal um homem fazer limpeza de pele e manicure e 39% dos entrevistados aprovam a cirurgia estética masculina.
No Brasil, o número de cirurgias plásticas realizadas em homens subiu de 10% do total para 30% em cinco anos.
Gratch (2003) afirma que: “O que se define agora como metrossexualismo é o resultado da exploração corajosa que alguns homens fazem de seu lado feminino sem serem gays e sem medo de serem confundidos com Gays.”
Como é de se esperar, qualquer ressignificação de conceitos e comportamentos quase sempre acaba tendo um ar de “rótulo”. Porém no caso da metrossexualidade pode esconder algo mais complexo e onipresente, como o desenvolvimento de uma sensibilidade, que até então estava adormecida.
Por: Marcos Antonio Lopez Renna

O uso de material erótico entre evangélicos


O uso de material erótico tem aumentado cada dia no meio evangélico. Homens e mulheres se valem das “novidades” do mercado do sexo para incrementar seus relacionamentos. Existem aqueles que defendem as inovações, como forma de aquecer a relação; e outros que condenam tal atitude, justificando que no amor conjugal ambos já são suficientes, e que nas regras de condutas cristãs tais atos seriam repugnáveis.

No geral, o que temos visto é o aumento no consumo destes materiais. Principalmente os mais jovens são influenciados pelas inovações e apelos sexuais. As mulheres têm sido alvo preferido dos comerciantes e publicitários. Algumas manchetes e artigos na mídia dão destaque à presença feminina nestes ambientes, como no artigo a seguir:

As mulheres representam 70% dos consumidores de sex shops espalhados pelo Brasil, setor que movimenta mais de R$700 milhões por ano. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual. "Aqui, o número é até maior. Noventa por cento dos nossos clientes são mulheres", garante Jucimara Bartel, proprietária da loja The Dreams, uma das mais antigas do ramo na cidade. Indiscutivelmente, são elas quem mais correm atrás dos sonhos eróticos. "No íntimo o que elas querem é agradar a pessoa que amam", define Jucimara.

A vontade de alcançar o prazer na cama é tanta que as noivas já se preocupam em montar o enxoval erótico. Até as mais pudicas das senhoras se rendem aos produtos que prometem apimentar a relação, ainda que somente em momentos especiais, como aniversários de casamento. "O tabu vem sendo quebrado. Em 1996, quando decidi abrir a loja, foi difícil até anunciar em lista telefônica. Hoje, os produtos eróticos ganham espaço até em salões de beleza, mesmo em cantinhos escondidos", compara Jucimara, que vem se dedicando a ampliação do negócio.

Uma das clientes mais assíduas da loja, Daiana Mascarenhas não tem vergonha de dizer que procura o sex shop pelo menos duas vezes por mês. "Desde criança tinha curiosidade. Quando comecei a ter relação, com 15 anos, minha mãe é quem comprava os produtos para mim. Sonhava em completar 18 anos para eu mesma poder comprar", confessa a universitária de 22 anos.

O item preferido de Daiana é a bolinha tailandesa, que a ajuda a exercitar a musculatura vaginal. "Faço 20 repetições de exercício todos os dias para me liberar mais nas relações. Gosto também do lubrificante oriental que esquenta. É muito bom!", elogia.

Em busca de mais prazer na relação sexual, as mulheres lançam mão dos mais diversos produtos e artigos: desde simples óleos de massagem, lubrificantes, géis térmicos, lingeries sensuais e fantasias, até os mais modernos vibradores.[i]

Em posição oposta, Feuerstein (1995)[ii] declara que a revolução sexual da década de 60 nos fez perceber a miséria sexual em que nos encontrávamos, mas não conseguiu oferecer nenhum remédio convincente para ela. Alias, até agravou a nossa situação, encorajando- nos a procurar satisfação pessoal na direção errada. Hoje, mais de 40 anos depois, sabemos que os casamentos abertos, o orgasmo múltiplo e os vibradores não contribuem para a felicidade. Conseguimos perceber mais claramente a chamada exploração do sexo praticada pelos meios de comunicação em massa. Também conseguimos julgar melhor o abismo existente entre o sexo livre para todos prometido pela revolução sexual e a realidade opaca do nosso quarto de dormir. Em outras palavras: estamos mais aptos a olhar com mais profundidade e enxergar mais longe.

Uma pesquisa realizada no ano de 2004, que fez parte de nossa dissertação[iii], ficou constatado que ainda é grande a resistência do uso de material erótico entre as mulheres evangélicas. Das cerca de 400 mulheres entrevistadas de 5 denominações religiosas, quanto ao uso de material erótico e pornográfico para incrementar a relação do casal a posição foi de rejeição, destacando-se as adventistas como as que apresentam maior índice de rejeição total 55,4% das entrevistadas e somente 5,4% a favor. Também se pode perceber que entre as assembleianas 18,7% e presbiterianas 22,1% ocorreu a maior aceitação total para o uso deste material.

De um jeito ou de outro, a verdade a ser comprovada que é dificilmente as práticas sexuais entre os evangélicos não se deixam influenciar pelos novos parâmetros impostos pelo secularismo pós-moderno. Estabelecer um meio termo, uma posição equilibrada, torna-se cada vez mais difícil. É fundamental a introdução destes temas em círculos de discussões mais rotineiras em nossas igrejas, na busca de comportamentos coerentes pautados em princípios salutares e não em extremismos repressores ou liberdades irrefletidas.

[i]Terra

[ii] FEUERSTEIN, G. A Sexualidade Sagrada. São Paulo, Siciliano, 1995.

[iii] NASCIMENTO, Virgilio Gomes. Norma e transgressão da sexualidade: uma pesquisa acerca dos transtornos sexuais femininos e conflitos entre atitudes e comportamento sexual num grupo de mulheres evangélicas do Grande Rio de Janeiro Rio de Janeiro: Mestrado em Sexologia da Universidade Gama filho, 2005. Dissertação de Mestrado (183 p.)