sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Botox pode transformar em pesadelo o sonho da juventude

São Paulo, 28 (AE) - O desejo de prolongar a juventude do rosto se tornou mais próximo da realidade com as cirurgias plásticas em geral e com o botox em particular. A famosa injeção atenua rugas e marcas da idade, oferecendo resultado satisfatório a quem utiliza com moderação este recurso e procura profissionais bem qualificados. O uso exagerado, entretanto, pode transformar o sonho em pesadelo, deixando muitas vezes o rosto sem expressão e, em alguns casos extremos, até mesmo deformado.

Recentemente, a Agência de Controle de Remédios dos EUA (Food and Drug Administration, FDA) divulgou estudos demonstrando "sistemáticas reações adversas" em alguns usuários da toxina botulínica, entre elas problemas respiratórios e eventualmente morte. Também foram relatados efeitos como dores de cabeça, fraqueza muscular e náusea.

De acordo com o FDA, estes sintomas apresentados são típicos do botulismo, doença causada pela toxina botulínica, que é o princípio ativo do Botox. Isso acontece, de acordo com a autoridade norte-americana, quando a toxina se espalha pelo corpo para além do local específico onde foi injetada.

O efeito estético da injeção de Botox se dá na paralisação do músculo de determinada região do rosto, removendo a ruga, que é resultante justamente da retração do músculo. O procedimento tem durabilidade média de seis meses e, após este período, os pacientes voltam ao consultório para novas injeções.

O problema é que, atualmente, muitas pessoas, principalmente mulheres, tornaram-se obcecadas pelo mito da eterna juventude e acabaram "viciadas em botox". Por conta disso, o FDA recomenda que o medicamento não seja administrado no paciente em um intervalo inferior a cada três meses.

Para quem está interessado em fazer uma aplicação, algumas medidas ajudam a conferir mais segurança ao procedimento, como por exemplo certificar-se de que o médico é bem qualificado e especializado em cirurgia estética da pele da face. Além disso, é importante esclarecer todas as dúvidas e informar-se sobre os riscos envolvidos no processo.

Yahoo

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Novas tecnologias, novos vícios

Álcool, tabaco, jogo, sexo ou drogas. Estas são as dependências mais conhecidas e censuradas pela sociedade. Mas há outros vícios freqüentemente aceitos que podem ser igualmente nocivos, como a dependência ao telefone celular, ao computador, a Internet ou mesmo ao trabalho. Fruto das novas tecnologias, estas manias não são tóxicas, mas reduzem nossa liberdade e alteram nosso comportamento social.

As novas tecnologias não apenas tornam nossa vida mais fácil, também produzem mudanças nos hábitos. Seu uso compulsivo pode provocar patologias relativamente novas, como o vício em Internet ou telefone celular, surgido há pouco mais de dez anos, embora em países como EUA tenha uma trajetória mais longa.

Um fato importante é que o consumo excessivo destas tecnologias se emoldura dentro dos padrões da sociedade moderna, por isso o indivíduo não costuma ser consciente de seu problema. Assim, as pessoas afetadas, embora percam seu poder de autocontrole, não costumam pedir ajuda.

O caso mais extremo das conseqüências que pode ter a dependência nas novas tecnologias aconteceu há poucos dias quando um jovem de 28 anos morreu de um ataque cardíaco, após passar cinqüenta horas seguidas jogando computador em um "cibercafé". Segundo a Polícia da cidade sul-coreana de Daegu, o rapaz passou suas últimas horas "enganchado" a um jogo de estratégia com o qual estava obsessivo. Apenas parava para ir ao banheiro, até que finalmente o esgotamento acabou com seu coração.

Por sorte, estes fatos não ocorrem todos as dias. Mas é certo que as pessoas inseguras, imaturas, incapazes de resolver problemas, instáveis emocionalmente ou com tendência a buscar o prazer de forma imediata são as mais inclinadas a cair na dependência no uso de Internet ou telefone celular.

Estes meios são o ingrediente perfeito para se evadir da realidade estressante e compensar, de maneira fictícia, nossas carências. Assim, o que começa como uma solução, acaba se transformando em uma conduta obsessiva, que origina o abandono das obrigações familiares, trabalhistas e culturais. No entanto, hoje o problema é que esta patologia é cada vez mais freqüente nos jovens.

Como explica o doutor Otín Grasa, um dos profissionais responsáveis pelo site "adictosainternet.com", "no princípio, os usuários da rede eram empresários e profissionais, aumentando paulatinamente para a população em geral, sendo os mais jovens os que têm maior risco de vício, especialmente os adolescentes. A telefonia celular, em constante desenvolvimento, facilita agora o acesso a chats de Internet e são esses adolescentes os que cada vez mais dispõem de celulares".

Yahoo

Amazônia pode 'morrer' em 50 anos, diz estudo

Amazônia

Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana.

Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.

“Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a ‘virar’ poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem”, disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.

Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico.

O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global.

A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.

Chuva

Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão.

Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta.

A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria.

A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio.

Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amzônica a um ponto crítico.

A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.

BBC Brasil

Documentário quente

O documentário “S.O.S Aquecimento global”, que estréia domingo no canal de televisão pago National Geographic, acompanha a vida de pessoas comuns e de cientistas para descobrir sinais das mudanças climáticas. O especial foi baseado no livro “Six Degrees”, do jornalista inglês Mark Lynas. O documentário também analisa soluções atípicas para frear o aquecimento global, como o uso de um milhão de espelhos para bloquear o calor solar e diminuir a temperatura do planeta.

Entenda o que pode acontecer com o planeta por causa do aumento da temperatura:

+1°C – Poderiam ocorrer furacões no Atlântico Sul.

+2°C – O degelo aumenta o perigo de extinção dos ursos polares

+3°C – A floresta Amazônica passaria por ciclos sucessivos de secas e incêndios

+4°C – Estudos sugerem que neste ritmo as geleiras do Himalaia poderiam desaparecer em 2035

+5°C – Geleiras e fontes de água que abastecem algumas das maiores cidades do mundo, como Los Angeles e Cairo, desapareceriam

+6°C – Os desertos avançariam sobre os continentes. Grandes cidades estariam submersas ou abandonadas

O documentário “S.O.S Aquecimento global” estréia domingo, dia de 24 de fevereiro, às 21h, no National Geographic.

Blog do Planeta


Inglaterra sofre o pior terremoto em 25 anos

O terremoto que atingiu grande parte da região central da Inglaterra na madrugada desta quarta-feira (27) foi o maior em quase 25 anos no Reino Unido. O tremor, entretanto, causou leves danos materiais.
O Centro Geológico Britânico (BGC) informou nesta quarta que o terremoto alcançou uma magnitude de 5,3 graus na escala Richter (veja aqui como se forma um terremoto), e seu epicentro se localizou próximo de Market Rasem, no condado de Lincolnshire, centro-leste da Inglaterra.

O terremoto, que durou dez segundos, ocorreu a uma profundidade de 15,4 quilômetros, e foi o maior a atingir o país desde 1984, quando um de 5,4 graus afetou Gales.

O tremor, registrado pouco antes das 22h (de Brasília), pôde ser sentido do nordeste até o sul da Inglaterra.

Uma porta-voz da polícia de Lincolnshire disse ter recebido diversas ligações de residentes das regiões atendidas, apesar de não haver nenhuma informação acerca de feridos.

"Há leves danos estruturais, fendas e algumas chaminés danificadas. Não há nada sério até o momento", acrescentou a fonte.

G1

Em busca da memória perfeita



Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos, que busca um entendimento mais profundo sobre a memória humana, mostrou que algumas pessoas têm a capacidade de relembrar os acontecimentos mais inexpressivos que tiveram em toda a vida, informa a agência AP nesta sexta-feira.

A pesquisa analisou o caso de um americano residente na cidade de La Crosse, no Estado de Wisconsin.

Brad Williams, 51 anos, que trabalha como âncora de um programa de notícias em uma estação de rádio local, possui a habilidade de se lembrar dos mais insignificantes detalhes e datas pelo qual passou na sua vida.

De acordo com o Dr. James McGaugh, neurobiologista da Universidade da Califórnia, que lidera o estudo, o talento de Williams estaria entre os melhores do planeta, tanto que foi colocado como parâmetro para o tema ao lado de uma mulher com habilidades extraordinárias semelhantes, que também já foi analisada por ele. A pesquisa anterior saiu na revista científica Neurocase em 2006.

Naquela época, a mulher de 40 anos, identificada apenas com as iniciais A.J., contou a McGaugh que sempre que ouvia uma data recordava instantâneamente do mesmo dia em anos anteriores, como se passasse um filme em sua cabeça. "O fenômeno acontecia sem parar, de forma incontrolável e totalmente desgastante", relatou ao médico.

Mas para Williams e alguns familiares, o seu dom de lembrar pequenos acontecimentos, especialmente datas, é uma fonte constante de diversão.

Por exemplo, ele pode recordar que era o dia 18 de agosto de 1965, quando sua família parou no restaurante Red Barn Hamburger durante uma viagem pelo Estado de Michigan. "Era uma quarta-feira", relembra. "Nós ficamos em um motel aquela noite na cidade de Clare. Parecia mais uma cabine", afirmou.

O radialista realmente gosta de testar sua memória constantemente. Basta questioná-lo sobre uma data há 40 anos e, após alguns minutos, normalmente ele informa as coisas que fez nesta data ou quais eram as principais notícias do dia.


Terra

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A religião dos nossos dias

“Tenho que agradecer porque eu tenho uma vida abençoada. Ele existe em minha vida.” Esta frase, cheia de fervor religioso, não foi dita em uma igreja, mas em meio ao final do show da banda “Babado Novo”, na terça-feira do Carnaval baiano. Cláudia Leite, ex-vocalista da banda, proferiu as palavras, enquanto se despedia de seus companheiros. Cláudia, que está investindo pesado em sua carreira solo, tem feito notórias demonstrações de sua espiritualidade. A revista Veja, em matéria sobre a artista, observou: “A cantora fala em Deus a todo instante e, mesmo quando rebola no palco, se preocupa em não parecer vulgar. ‘Uso shortinho para valorizar minhas curvas, mas sem desrespeitar a Deus.’”


Parece surpreendente que algumas noções bíblicas sobre conduta sejam ignoradas mesmo por pessoas que se declarem religiosas ou “abertas à espiritualidade”. Esse contracenso pode ser explicado pela “modernidade religiosa”, mais descomprometida e livre de padrões encontrados em instituições cristãs tradicionais.
Ou seja, seguindo esse novo paradigma, todos falam livremente de Jesus sem haver necessariamente um compromisso religioso formal ou um comportamento que se enquadre naquilo que a moralidade cristã há séculos tem disseminado.

O fenômeno da “modernidade religiosa” atrai cada vez mais a atenção de antropólogos, sociólogos e estudiosos do campo religioso. Geralmente o enfoque de muitas dessas pesquisas recai sobre as formas de se cultuar a Deus. Também não é incomum a mídia secular comentar, grosso modo mordazmente, as extravagâncias de cultos ou de determinados músicos e eventos musicais do mundo gospel. Leia mais...


Fantástico cita longevidade adventista

O estilo de vida adventista também foi citado na matéria do Fantástico que foi ao ar no último domingo (24/02), fazendo referência a longevidade dos moradoes de Loma Linda, na Califórnia. Veja abaixo o conteúdo completo da reportagem:


É só olhar para qualquer grupo de idosos: há sempre mais mulheres do que homens. É uma vantagem genética das mulheres, diz a ciência, que, no entanto, tem boas notícias para os homens.

“A genética representa de 25% a 30% dos fatores que interferem na longevidade. Isso deixa 70% que podem ser modificados”, diz a doutora Laurel Yates.

A médica chefiou uma equipe de pesquisadores de um hospital em Boston e, durante 25 anos, acompanhou a vida de 2,3 mil homens. O hospital não permite imagens deles, mas informa que todos tinham mais de 70 anos quando o estudo começou, em 1981.

Ao todo, 970 ainda estão vivos, têm mais de 90 anos e estão bem de saúde. O mais velho está com 104 anos. A doutora Yates explica que há cinco fatores que fazem viver mais.

“Não fumar, não ser obeso, não ter diabetes ou pressão alta e seguir um programa rigoroso de exercícios físicos, duas ou três vezes por semana”, enumera.

Entre esses fatores, há algum mais importante? “Fumar é a pior coisa, porque dobra o risco de não viver por um longo tempo. Além de não fumar, a melhor coisa que se pode fazer é se exercitar, porque a atividade física tem reflexo nos outros fatores: ajuda a melhorar a pressão sangüínea, ajuda a controlar a diabetes e, certamente, contribui para manter o peso”, acrescenta a doutora Yates.

Segundo a pesquisa, os homens que fazem exercício têm de 20% a 30% mais chances de passar dos 90 anos do que aqueles que não têm nenhuma atividade física. E será que há uma época certa na vida para começar a se cuidar?

“Nunca se é jovem demais e nunca é tarde demais. Devemos começar o mais cedo possível. O estudo mostrou homens que começaram a ter bons hábitos depois dos setenta e foram beneficiados. Eles também viveram mais e tiveram mais qualidade de vida”, explica a doutora.

Sempre foi um sonho da humanidade: viver mais e melhor, descobrir a fonte da juventude. Isso, de certo modo, já acontece. Em três lugares do mundo, o relógio biológico de seus habitantes demora mais a dar voltas.

A província de Okinawa, no Japão, tem uma população de um milhão de pessoas. Novecentas delas já passaram dos 100 anos. Para se ter uma idéia de como esse número é alto, confira a comparação com São Luís, a cidade brasileira com mais centenários. A capital maranhense tem aproximadamente a mesma população, quase um milhão de habitantes. Mas apenas 114 velhinhos já completaram um século de vida. A província japonesa tem oito vezes mais.

Sardenha, na Itália, é outra ilha de longevidade, assim como Loma Linda, na Califórnia, Estados Unidos. O fenômeno comum aos três lugares intriga os cientistas. Um pesquisador passou os últimos 30 anos tentando decifrar por que os moradores de Okinawa envelhecem de forma tão saudável. As respostas já começaram a surgir.

Uma das explicações está em um mercado, onde a população se abastece. A dieta do arco-íris tem como base a batata doce de cor púrpura, cenouras e vegetais verde-escuros e amarelos. A comida de Okinawa é antioxidante, desacelera o envelhecimento das células.

“Os moradores de Okinawa consomem mais tofu e produtos de soja do que qualquer outra população do mundo”, destaca o pesquisador.

Mas o que os velhinhos de Okinawa não comem também pode explicar sua longevidade. Em um dia típico, Matsu só consome cerca de 1,2 mil calorias. De acordo com a ONU, o mínimo para um adulto deveria ser duas mil calorias. Os médicos ainda investigam por que essa restrição calórica tem ajudado o povo de Okinawa a viver mais.

Na Sardenha é bem diferente. Os moradores de Ovodda, como bons italianos, não fazem restrições a qualquer tipo de carne ou bebida. Nem por isso a vida tem sido pior ou mais curta. Lá, a explicação é genética.

A família Vacca convive com um exemplo dentro de casa. Maria tem 104 anos.

“De um ponto de vista genético, quando isso acontece, existe uma probabilidade maior de haver doenças congênitas. Mas, por aqui, surgiram resultados positivos, como este grande número de centenários”, aponta o professor Luca Deiana.

Na cidade americana de Loma Linda, a fonte da juventude é especialmente generosa com os fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Eles vivem de cinco a dez anos mais que o resto da população. Adventistas não bebem, não fumam e seguem a dieta vegetariana recomendada pela igreja.

O cientista Gary Fraser arrisca um palpite: “Pessoas que vão à igreja regularmente, independentemente da fé que praticam, vivem mais, não há dúvidas quanto a isso. E isso não se deve ao fato de se sentarem nos bancos duros dos templos”.

Amostras de sangue e saliva comprovam: os fiéis têm níveis mais baixos de hormônios relacionados ao estresse. Aliás, esta é a característica comum às três comunidades: por circunstâncias diversas, todos aprenderam a controlar a ansiedade. A fórmula para uma vida longa talvez seja essa: não levá-la tão a sério.

Veja o vídeo no site do Fantástico.


Leia também: SBT Realidade destaca estilo de vida adventista

Site rastreia mais de 470 mil molestadores sexuais nos EUA

Foto: Reprodução


Em agosto de 2005, Steve Roddel decidiu tomar uma atitude. Após descobrir que quatro molestadores sexuais já condenados pela Justiça americana residiam em sua vizinhança, na cidade de Indianápolis – um deles a 200 metros da casa onde mora com a mulher, três filhos e um neto – esse analista de sistema usou seus 25 anos de experiência com programação para criar o Family Watchdog, website que rastreia os endereços de mais de 470 mil pessoas condenadas por ofensas sexuais de diversos graus nos EUA.

“Acredito que vivemos uma epidemia de ataques contra crianças”, declara Roddel, em entrevista ao G1 por telefone. “Um de cada cinco meninas e um de cada seis meninos serão molestados antes de completarem 18 anos”, sustenta. Segundo ele, o que chamou sua atenção para o tema foi o rumoroso seqüestro, estupro e assassinato da garota Jessica Lunsford, de nove anos, alguns meses antes. Jessica foi morta por um molestador que já havia sido condenado, cumprido pena e libertado.

A preocupação levou Roddel a uma maratona pelos arquivos policiais do estado de Indiana, até achar os dados sobre os agressores sexuais no seu bairro. “Foi um choque”, admite. “Achei que era necessário um serviço para levar esse tipo de informação mais rapidamente para que famílias como a minha possam se prevenir”.

Os números mostram que Roddel não está sozinho em sua preocupação. Em menos de três anos de existência, o Family Watchdog está – de acordo com dados apresentados pelos administradores do endereço – entre os 1.500 destinos mais procurados de toda a internet. O site teria recebido aproximadamente 70 milhões de acessos ao longo de 2007, com quase seis milhões de visitantes regulares.

O sucesso é tamanho que hoje Roddel não apenas trabalha em tempo integral no endereço como também precisou contratar um equipe de oito pessoas para dar conta da demanda por atualizações – mais de mil molestadores mudam seu endereço todos os dias nos EUA. O dinheiro vem de anúncios, patrocínio de empresas e doações de “pessoas preocupadas com a violência sexual contra menores”, nas palavras do criador do endereço.

Existem diversos outras páginas que rastreiam agressores sexuais, mas o Family Watchdog é o único que abrange todos os 50 estados dos EUA. Quem acessa o site tem acesso aos nomes, fotos, endereços de residência e trabalho dos molestadores – tudo de graça. Através de uma adaptação do sistema Google Maps, é possível localizar com precisão a localização de cada um dos 477.446 agressores cadastrados até a última sexta-feira (22) – o site é atualizado diariamente.


G1

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Consumo de iogurte evita doenças bucais, dizem cientistas japoneses

Comer iogurte e outros alimentos com ácido láctico regularmente pode fazer bem para a boca, segundo pesquisadores japoneses. Yoshihiro Shimazaki e seus colegas descobriram que o consumo de iogurte e assemelhados tem uma associação significativa com a boa saúde bucal, embora o mesmo não ocorra com o consumo de leite e queijo.

É uma boa notícia para a prevenção da doença periodontal ou periodontite, associada ao enfraquecimento da gengiva e à perda dos dentes entre adultos. Para evitá-la, não há muitas medidas disponíveis hoje além de escovar os dentes e passar o fio dental regularmente, diz Shimazaki, que trabalha na Universidade de Kyushu e publicou seus achados na revista científica "Journal of Periodontology".

Pesquisas anteriores tinham identificado uma menor incidência de doença periodontal entre pessoas que comem grandes quantidades de laticínios, mas não haviam verificado quais produtos derivados do leite eram os mais benéficos. A equipe de Shimazaki avaliou a severidade do problema em 942 homens e mulheres, com idade entre 40 e 79 anos, bem como seu consumo de leite, queijo e alimentos com ácido láctico.

Eles descobriram que as pessoas com doença periodontal generalizada (em estágio mais avançado) apresentavam menor consumo de alimentos com ácido láctico do que as pessoas com doença periodontal localizada. O efeito benéfico aparecia nos que consumiam 55 gramas ou mais de iogurte ou bebidas com ácido láctico por dia. "O efeito benéfico pode vir da atividade probiótica dos lactobacilos presentes nos alimentos com ácido láctico", diz Shimazaki.

Ter vida saudável aos 70 anos amplia sobrevivência, diz pesquisa

Adoção de hábitos saudáveis ajuda a chegar aos 90.

Pesquisa foi realizada por cientistas americanos.


Nunca se é velho demais para aderir a um estilo de vida saudável, afirmaram pesquisadores, segundo os quais medidas como praticar regularmente exercícios físicos e parar de fumar aos 70 anos de idade aumentam as chances que uma pessoa tem de chegar aos 90.

Os cientistas tentaram descobrir, com sua pesquisa, o que as pessoas podem fazer no começo da terceira idade para prolongar sua vida preservando boas condições de saúde --uma questão vital, já que a população se torna mais idosa nos EUA e em outros países.

Durante 25 anos, os pesquisadores acompanharam cerca de 2.400 médicos do sexo masculino cuja média de idade era de 72 anos no começo da década de 80, quando começaram a participar do estudo.

Os que praticavam exercícios físicos duas a quatro vezes por semana, não fumavam, mantinham seu peso e pressão sanguínea em níveis normais e não apresentavam diabete tiveram uma chance 54 por cento maior de chegar aos 90.

Adotando qualquer uma dessas medidas ou qualquer combinação delas também resultou em um aumento da expectativa de vida.

Mas os homens que não aderiram a nenhuma delas apresentaram uma chance de apenas 4 por cento de chegar aos 90 anos de idade, afirmaram os pesquisadores na revista Archives of Internal Medicine, na segunda-feira.

"Antes de ser surpreendente, isso (o resultado dos estudos) é tranquilizador", afirmou Laurel Yates, da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, que comandou o estudo.

Segundo Yates, as mensagens sobre a necessidade de um estilo de vida saudável costumam ser direcionadas para as pessoas de meia-idade, de forma que é positivo ver que tais fatores também podem ajudar os mais velhos a viverem mais tempo.

"As mudanças no estilo de vida são as mais difíceis de se fazer. É muito mais fácil tomar uma pílula. Então, cabe a cada pessoa mudar", afirmou Yates. "Se alguém me perguntar o que é o principal a ser feito, eu diria que o principal são duas coisas: não fumar e fazer exercícios."

O pesquisador disse que, segundo pesquisas, a carga genética das pessoas responde por apenas 25 a 30 por cento quando se trata de determinar o tempo de vida de alguém. Os demais fatores desempenham um papel mais importante.

G1

Leia também: Longevidade Adventista

VOZ: você cuida da sua?

Só vale responder que sim se você costuma dar ouvidos às alterações de sonoridade. Elas podem denunciar o envelhecimento das cordas vocais e até mesmo problemas de saúdeOs sons vibram diferente em gente madura, já notou? É natural. A voz, assim como tudo no corpo, envelhece. É por isso que ela sai do tom — fica menos firme. No caso dos homens, ainda por cima, torna-se mais fina e, no das mulheres, mais grossa. O tratamento antienvelhecimento consiste em malhar as cordas vocais. Isso mesmo. Afinal, elas são formadas por fibras musculares, mas a sessão de exercícios deve ser feita sob orientação de um fonoaudiólogo.Maus hábitos também contribuem. Talvez você fique sem fala de espanto, mas gravata apertada, por exemplo, prejudica a voz. Pelo menos por proximidade, isso faz algum sentido. Mas o que me diz de um cinto muito justo? “Esse acessório, assim como o nó que comprime o pescoço e, conseqüentemente, a garganta, atrapalha a passagem do ar, o que é fundamental para a fala”, explica a fonoaudióloga Kennia Iumatti, do Instituto Cecaf, entidade paulistana que tem como especialidade a comunicação oral.E pensar que até a TPM pode afetar os sons que saem do aparelho fonador, formado por pulmões, brônquios e traquéia. Isso, vamos logo esclarecendo, se a mulher falar demais. “O inchaço, típico dessa fase, afeta as cordas na garganta”, avisa a fonoaudióloga Márcia Toledo, que também trabalha no Instituto Cecaf.Tudo isso mostra o quão vulneráveis são as pregas vocais (outro nome para as cordas) diante de fatores externos e problemas orgânicos capazes de alterar o timbre — alterações que, muitas vezes, soam mal. O uso inadequado da voz, instrumento de trabalho de cerca de 30% da população do planeta, tem culpa no cartório, sem dúvida. Mas todos — não só os que tiram dela o seu sustento, caso de professores, operadores de telemarketing, locutores e tantos outros — precisam ficar atentos nas modulações, que, às vezes, indicam alguma encrenca — de refluxo gastroesofágico a câncer.“Em geral a rouquidão resulta de um pólipo, que é um inchaço nas cordas vocais, ou um calo, que nada mais é do que um nódulo provocado pelo atrito entre elas”, exemplifica o otorrinolaringologista Eduardo Lutaif Dolci, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O certo é ficar de ouvidos bem ligados para diferenciar uma aspereza vocal passageira, provocada por uma gripe ou algo assim, daquela que denuncia um problema mais grave. “Se uma modificação do tom durar mais do que 20 dias, procure um médico”, avisa Dolci. Vale mesma recomendação para as pessoas que vira e mexe ficam roucas.Às vezes a rouquidão é tão forte que a voz vira um fiapo, perdendo a força até desaparecer. O risco de ficar afônico aumenta quando se é obrigado a ingerir certos medicamentos. “Os ansiolíticos, por exemplo, interferem na circulação sangüínea e chegam mesmo a alterar o controle dos músculos envolvidos na fala”, afirma Márcia Toledo. “Já os diuréticos ressecam as cordas vocais, enquanto o ácido acetilsalicílico dilata os vasos e pode até provocar o rompimento de um deles se a pessoa falar demais.” O que fazer? Bem, se não for possível evitar essas drogas, capriche na hidratação. “Quem usa muito a voz ou trabalha em ambientes com ar condicionado, que retira boa parte da umidade do ar, também deve beber muita água ao longo do dia”, indica a fonoaudióloga Mara Behlau, diretora do Centro de Estudos da Voz, em São Paulo.Se apesar de todos os cuidados a voz teimar em falhar, não é uma boa idéia apelar para tratamentos paliativos, como pastilhas para a garganta e sprays. Diferentemente do que se pensa, esses recursos não resolvem o problema. Ao contrário, podem até piorá-lo. Não à toa. As cordas vocais ficam anestesiadas, a pessoa se sente mais confortável e acaba falando além da conta. A primeira medida para qualquer alteração de voz é simples: repouso. “Dá até para traçar um paralelo entre a voz judiada e um atleta que torce o tornozelo e, em vez de imobilizá-lo, prefere usar um medicamento anestésico para voltar ao jogo”, compara Eduardo Lutaif Dolci. “A lesão ficará ainda mais grave.” Portanto, prefira fazer alguns minutos de silêncio.SONS CRISTALINOS Uma voz harmoniosa depende de uma série de hábitos.O QUE FAZ BEM:MAÇÃ E FRUTAS CÍTRICAS Elas são tonificantes e reduzem a viscosidade da saliva, o que ajuda a evitar o pigarro, capaz de machucar as cordas vocais.UMA BOA NOITE DE SONO contribui para descansar essas estruturas depois de um dia cheio de falatório.O REPOUSO VOCAL durante o dia também é recomendado para quem precisa falar horas a fio.O QUE FAZ MAL:CAFÉ, REFRIGERANTES, CHÁ PRETO. A cafeína resseca os tecidos das pregas vocais.MEL, LEITE E CHOCOLATE. Eles aumentam a viscosidade do muco. Evite leite quando sentir que está pigarreando.CONDIMENTOS FORTES e uso constante de própolis irritam a mucosa.CIGARRO pode provocar câncer de laringe e, claro, leva àquela rouquidão típica dos fumantes.FALAR MUITO ALTO ou cochichar também são hábitos capazes de lesionar as cordas vocais.COMER DEMAIS E IR PARA A CAMA em seguida. Isso provoca refluxo, outro vilão.TREINO AFINADO. O fonoaudiólogo bem que poderia ser considerado um personal trainer da voz. Afinal, ele domina técnicas capazes de dar uma guinada naquele timbre que é incompatível com a imagem de quem o emite. “São comuns os casos de pessoas cuja voz nada tem a ver com o porte físico ou a profissão que exerce”, lembra Márcia Toledo. Pense, por exemplo, num homem alto e cheio de músculos, mas com voz fininha, fininha. “Ela pode ser trabalhada”, garante Kennia Iumatti.MANTENHA O TOM O que você deve evitar para manter a juventude da sua voz por muitos anos1. NÃO SEGURE O TELEFONE ENTRE O OMBRO E O QUEIXOAs mãos ficam livres, mas isso exige mais de um lado das cordas vocais do que do outro. Esse desequilíbrio favorece o envelhecimento vocal com o tempo.2. GRITAR EM SHOWSQuem compete com o barulho ambiente pode acordar afônico no dia seguinte. O trauma nas cordas vocais provoca um inchaço semelhante ao que surge com uma gripe. E se ele for constante, já viu...3. ALIMENTOS E BEBIDAS MUITO QUENTES OU GELADOSO choque térmico danifica os vasos sangüíneos. Aprenda: tomar água em temperatura normal antes e depois atenua essa reação.4. FALAR DURANTE A MALHAÇÃOO bate-papo pressiona as cordas vocais e obriga a soltar o ar para que elas vibrem, o que acaba atrapalhando o fôlego.5. BEBER ÁLCOOLEle resseca as cordas vocais. É melhor deixar de lado as bebidas destiladas. Se for bebericar, tome água entre um gole e outro.

Saúde Abril

Dieta rica em gordura altera o relógio biológico

CHICAGO, EUA (AFP) - Uma dieta rica em gordura não é apenas ruim para o coração, mas também pode afetar o relógio biológico, deflagrando uma série de reações que interferem nas funções metabólicas, revelou um estudo nesta terça-feira.
O estudo em ratos sugere que o funcionamento do relógio interno, que regula o ciclo de sono e de vigília e graças ao qual se sente fome, está relacionado aos ritmos de certos processos metabólicos.Uma dieta do estilo ocidental, com muitas calorias provenientes de gorduras saturadas, pode afetar o relógio biológico, iniciando um círculo vicioso que rompe os tempos de certos processos metabólicos, aumentando o risco de obesidade e diabetes."O ritmo e o metabolismo evoluíram juntos e são quase um sistema conjunto", disse Joe Bass, principal autor de um trabalho sobre o tema e endocrinologista da Universidade de Northwestern, em Chicago."Se perturbarmos o delicado balanço entre os dois, veremos efeitos nocivos", afirmou Bass, no estudo publicado no jornal "Cell Metabolism".Durante seis meses, Bass separou dois grupos de ratos e submeteu um deles a uma dieta regular, e o outro, a uma rica em calorias e gorduras.Depois de duas semanas, os ratos sob a dieta de estilo ocidental, com 45% de calorias em forma de gordura, mostraram uma mudança espontânea nos padrões de alimentação e ritmos de descanso e sono.Além disso, começaram a comer em seu tempo típico de descanso ou sono."Não é apenas que os animais estejam comendo mais", acrescentou Bass. "O que está acontecendo é que, realmente, mudaram seus hábitos alimentares de forma tal que todos os excessos de comida acontecem durante seu período normal de descanso".Além de mudanças no comportamento, os testes de laboratório mostraram que os níveis de certas moléculas de genes que regulam o ritmo circadiano estavam baixos no cérebro, fígado e tecidos de gordura do rato com dieta ocidental."Um dos efeitos danosos do excesso de calorias é que perturba este muito delicado e importante mecanismo de tempo que está presente em todos nós", afirmou Bass, destacando que esse relógio interno está presente tanto em plantas, animais como humanos."Fazendo isso, pode-se exacerbar o processo que conecta a dieta ao diabetes e à obesidade", completou.

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ODEIO segunda-feira!

Domingo à noite, é só ouvir a música daquele fantástico programa de televisão e bate aquela deprê. Reunião com o chefe, entrega de um trabalho, início de dieta e das aulas na academia...Vêm à mente todas as obrigações e os planos que foram postergados ou programados para o primeiro dia útil da semana, a segunda-feira. Se institutos de pesquisa como Ibope e Datafolha realizassem um levantamento sobre o dia mais detestado da semana, a resposta de mais de 99,9% dos entrevistados seria óbvia: Odeio segunda... E sem margem de erro. Exageros à parte, por que a segundona gera tanta aversão e ansiedade? Um dos motivos para tanto mau humor talvez esteja na mudança dos ponteiros do nosso relógio biológico, afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, uma entidade internacional dedicada ao estudo do estresse. Os horários geralmente são menos rígidos no sábado e no domingo, explica a especialista. Não é à toa que a gente quebra a rotina nessas 48 horas: dorme mais do que de costume, come fora de hora ou mais tarde que o habitual. Daí, chega a segunda-feira e o organismo tem de, numa curta fração de tempo, reajustar seus ponteiros para voltar à labuta cotidiana. É esse processo de readaptação, segundo Ana Maria, que está por trás do cansaço e da preguiça que pintam logo de manhãzinha.Uma pesquisa conduzida na Universidade Flinders, na Austrália, dá crédito a essa teoria, pelo menos no que diz respeito às horas de sono prolongadas no fim de semana. Os cientistas pediram para 16 indivíduos dormirem duas horas a mais em relação aos dias de batente. Em seguida, eles coletaram amostras de saliva e de hormônios dos voluntários. Além de o relógio biológico dos participantes estar atrasado 45 minutos, os questionários respondidos na segunda e na terça-feira seguintes revelaram que eles estavam mais cansados. Ou seja, pregar os olhos na noite de domingo acaba demorando mais e, como conseqüência, o corpo sente na segunda-feira efeitos similares aos do jet lag. Além do sono, o coração também padece nesse dia. Uma pesquisa publicada na Revista de Saúde Pública mostrou que o pico de hospitalizações por problemas cardiovasculares e infarto do miocárdio na região de Ribeirão Preto, no interior paulista, ocorria na... Nem precisa dizer, né?Novamente os exageros do fim de semana justificam a eclosão de males cardíacos na segunda-feira. A ingestão de sal, bebida e comida em excesso, sobrecarrega o coração. Sem falar daquele sedentário que resolve jogar futebol, detalha o cardiologista Ricardo Pavanello, do Hospital do Coração, em São Paulo. Daí, o estresse do trabalho na segunda é a gota que faltava para o copo derramar. No entanto, como lembra o especialista, isso não quer dizer que os infartos vão acontecer categoricamente no dia mais odiado da semana. Na verdade, aquela conjunção de fatores favorece a ocorrência desses problemas cardiovasculares na segunda. Mas eles podem acontecer em qualquer dia, explica Pavanello.Além do corpo, a mente sofre, principalmente em quem começa a antecipar de forma negativa a chegada da segunda-feira no almoço de domingo. De acordo com a psicóloga Ana Maria Rossi, trata-se de uma atitude recorrente em quem está de mal com o trabalho, por exemplo seja porque não se dá bem com os colegas, seja porque o salário não compensa o esforço. A pessoa arruina seu domingão antes mesmo de a música daquele fantástico programa ecoar na telinha à noite. Nesse caso, o importante é ficar no aqui e agora, curtir o momento, aconselha Ana Maria. Para evitar a antecipação desse stress, a dica é, antes de mais nada, procurar estímulos recompensatórios. Ok, o ambiente na empresa não está aquelas coisas, mas o cheque no fim do mês justifica carregar esse fardo, por exemplo. Em outras palavras, deve-se focar em algo positivo. Se essa estratégia não surtir efeito, a saída é enfrentar a situação: mudar de emprego.O também psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, lembra que o fim de semana é uma espécie de libertação do peso do cotidiano. E passa rápido. Mas por que o trabalho tem de ser encarado de forma tão dura? E por que a gente só pode se sentir relaxado no sábado e no domingo?, ele pergunta. Sair somente aos domingos também vira rotina. É preciso criar alternativas, diz Pereira. sair no meio da semana, quem sabe. Com equilíbrio, dá para criar outras rotinas e tornar a segunda- feira menos chata.

Abril

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Para salvar o planeta, biólogo pede 'acordo de paz' entre ciência e religião

O leitor recém-chegado ao universo dos livros de divulgação científica deve achar que estamos de volta à era de Galileu e Giordano Bruno. Afinal, uma fieira um tanto repetitiva de obras recentes, como "Quebrando o encanto", de Daniel Dennett, e "Deus, um delírio", de Richard Dawkins, andou reeditando o velho conflito entre ciência e religião. "A Criação - Como salvar a vida na Terra", que acaba de chegar ao Brasil, é uma lufada de ar fresco justamente por se contrapor a essa tendência. Para usar as palavras da liturgia católica, o biólogo Edward O. Wilson se imbuiu do espírito "que arranca o que divide". A ciência e a fé precisam urgentemente de uma trégua, diz ele -- e o preço do fracasso nessas negociações de paz pode ser a própria vida na Terra.

Confira outras resenhas

Dependendo de como se vê a questão, o veterano Wilson pode ser a pior ou a melhor pessoa para negociar esse armistício. O pesquisador da Universidade Harvard, um dos maiores especialistas do mundo em biodiversidade, cresceu no sul dos Estados Unidos e foi membro da Igreja Batista, uma das mais fervorosas denominações evangélicas do mundo. Mais tarde, porém, deixou a religião de lado. Em um livro anterior, "Consiliência", Wilson defendeu a unificação do conhecimento humano sob a égide da ciência -- e com a religião, considerada obsoleta, de fora.

No entanto, ainda que tenha deixado o rebanho, uma coisa Wilson nunca perdeu: a sensibilidade poética trazida pela leitura da Bíblia e pelo cristianismo evangélico de sua juventude. Também nunca deixou de prestar atenção no crescimento da religião fundamentalista, dentro e fora dos EUA. E escolheu usar sua familiaridade com o universo mental dos cristãos conservadores para convidá-los a assumir a defesa da biodiversidade da Terra -- uma responsabilidade moral que ecoa os primeiros e mais sagrados mandamentos divinos transmitidos no Gênesis.

O momento para isso não podia ser mais crítico. Uma confluência impressionante de dados científicos sugere que a humanidade está comandando a pior extinção em massa desde o meteoro que mandou os dinossauros para uma melhor há 65 milhões de anos. A natureza está sob sítio. E o medo de Wilson é que os que abraçam a fé religiosa estejam ignorando seu papel de protetores do planeta para considerá-lo apenas uma fonte inanimada de matérias-primas e recursos, que os humanos podem tratar como quiserem.

Carta aos fiéis

Wilson estrutura seu longo apelo na forma de uma carta, endereçada a um pastor protestante do sul dos EUA e, portanto, conterrâneo cultural do próprio biólogo. Os argumentos para proteger a Criação divina não são, em si mesmos, originais: Wilson enfatiza a riqueza da biodiversidade como fonte dos medicamentos e alimentos do futuro, e como alicerce da sobrevivência humana: sem os demais seres vivos, serviços essenciais, como ar e água puros, fertilidade do solo e regularidade do clima desapareceriam, e nenhum sistema feito por mãos humanas poderia substituir o que a biodiversidade faz hoje de graça.

O que há de novo nesse apelo é a tocante humildade para cruzar barreiras, para estender a mão ao outro. Wilson tem a coragem de dizer que não se importa se seu interlocutor fundamentalista não acredita na evolução e acha que a Terra tem só 6.000 anos de idade. As visões diferentes sobre a natureza do Universo encolhem em importância quando o que se coloca na mesa são valores: a sacralidade do mundo vivo, a beleza da biosfera.

A mensagem, portanto, é clara: podemos concordar em discordar e, mesmo assim, agir lado a lado para evitar o pior para nós mesmos e para nosso planeta. Wilson pode não acreditar mais no Deus que criou os céus e a terra, mas qualquer pessoa religiosa é capaz de balançar a cabeça em aprovação ao ouvir sua defesa da Criação:

"Nenhuma palavra, nenhuma obra de arte, é capaz de capturar toda a profundidade e complexidade do mundo vivo. Se um milagre é um fenômeno que não conseguimos entender, então toda espécie é, de certa forma, um milagre." Amém, irmão Wilson.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Exposição à luz durante a noite aumenta risco de câncer de mama

Jerusalém, 21 fev (EFE).- A exposição à luz durante a noite é o segundo fator que mais contribui para o desenvolvimento do câncer de mama, depois de heranças genéticas, revela um estudo da Universidade de Haifa (Israel) divulgado hoje pelo jornal "The Jerusalem Post".

Mulheres que moram em ruas e bairros com iluminação pública potente têm 37% mais chances de desenvolver esse tipo de câncer do que as que residem em regiões mais escuras.

Nas áreas com grande quantidade de luz externa durante a madrugada, o risco de desenvolver tumores na mama é ainda 27% superior.

Os autores da pesquisa, que acaba de ser publicada na revista "Chronobiology International", recomendam, portanto, fechar as persianas ao se deitar, usar máscaras de dormir se não puder escurecer o quarto e diminuir a potência da luz nos ambientes de trabalho após o amanhecer.

Para chegar a essas conclusões, o especialista em biologia ambiental e evolutiva, Avraham Haim, o doutorando em recursos naturais e gestão do meio ambiente, Itai Kloog, e o professor Boris Portnov combinaram vários métodos de pesquisa.

No início do estudo, os cientistas compararam imagens de satélite da Nasa com dados do Registro Nacional de Câncer de Israel sobre o câncer de mama por área geográfica.

Depois, pediram a cem mulheres com essa doença e a outras sem câncer que preenchessem um longo questionário sobre aspectos sócio-econômicos, ambientais e genéticos que condicionam o desenvolvimento do câncer, assim como sobre seu grau de exposição à luz durante a noite.

"A invenção da lâmpada elétrica por Thomas Edison foi muito importante e mudou o mundo, mas o que isso faz à saúde?", pergunta Haim, que cita outros estudos em roedores, humanos cegos e trabalhadores noturnos que corroboram suas conclusões.

EFE ap/wr/dgr

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Deixar de fumar. Missão impossível?

A cruzada contra o consumo do tabaco torna-se evidente nas nações mais desenvolvidas no século XXI. Curiosamente, os Estados Unidos, um dos países que mais contribuíram para associar a imagem do fumante a um símbolo de virilidade, e um dos maiores exportadores de tabaco, foram pioneiros também em dar início a um processo global de perseguição aos "adeptos" da nicotina.

A proibição se estendeu inclusive a locais mais abertos, como ocorreu na elegante região de Beverly Hills, onde residem as estrelas de Hollywood. As autoridades não permitem que se fume nem em janelas de restaurantes e bares, sob pena de multas severas. Paradoxalmente, nesse país também foram divulgadas pesquisas segundo as quais muitas mulheres não largam o cigarro por temer ganho de peso logo após abandonarem o vício.

A França foi o último país europeu a dotar sua legislação de normas específicas para evitar que se fume em locais públicos ou fechados. Em países menos restritivos, espaços são reservados para fumantes. Na Espanha, por exemplo, existem muitos locais nos quais se adverte na porta que em seu interior é permitido fumar.

Em 7 de janeiro último, cerca de 52 mil taxistas de Tóquio penduraram em seus veículos o cartaz de "proibido fumar". A determinação é válida tanto para os próprios condutores como para clientes, e também se propaga em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com todas essas mudanças de comportamento, tornaram-se comuns imagens de homens e mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York, Londres, Paris, Tóquio, Roma e Madri fumando apenas na entrada de seus locais de trabalho.


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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Jornal O Globo cita adventistas

O jornal O Globo, de 20 de fevereiro, citou os adventistas do sétimo dia em reportagem intitulada “A fórmula para superar os 90”. Escrita por Nicholas Bakalar, do The New York Times, a matéria revela que os "cinco mandamentos: não fumar, controlar a pressão e o peso, evitar o diabetes e praticar exercícios estão ligados a longevidade e boa qualidade de vida".

Em box, na página 31, o matutino carioca inclui a comunidade adventista de Loma Linda, que tem a "maior expectativa de vida dos EUA", onde seus habitantes "não fumam e nem bebem". Apresenta ainda a hipótese levantada pelos pesquisadores de que o "fervor religioso ajuda a população a reduzir o seu nível de estresse".

A matéria informa ainda outras duas comunidades onde a vida dura mais: Okinawa, no Japão, e a pequena cidade italiana de Ovodda. O jornalista Bakalar afirma ser a dieta uma das causas da longevidade e diz que a cidade japonesa de Okinawa tem 900 pessoas centenárias num universo de um milhão de habitantes.

Colaboração: Jael Eneas


Leia também:
"SBT Realidade destaca estilo de vida adventista"

A verdadeira missão do Adventismo

História do Adventismo


O Adventismo é encarado por muitos como uma inovação tardia, vinda para o mundo religioso no século XIX. Essa declaração revela a Igreja Adventista como uma entidade separatista e restritiva, deixando dúvidas quanto ao papel da Igreja no cumprimento profético dos últimos dias. Diante desse quadro, se faz urgente estudar a História do Adventismo sob pena de perdermos nossa identidade como povo, aceitarmos e mantermos conceitos errôneos relativos ao surgimento e missão da Igreja que guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus, conforme descreve João no Apocalipse.

Ao contrário da filosofia existencialista que supervaloriza o presente e ignora o passado, o movimento Adventista, desde sua origem, crê que Deus dirige, dirigiu e dirigirá a História. Assim, o passado tem alto valor esclarecedor e nos habilita a agir no presente confiantes na atuação Divina, mesmo em face aos desafios e crises eclesiásticas, pois “o cristão vê as contingências e acidentes como a trama e a urdidura de pano que Deus, em Sua providência, está tecendo”. Ademais, entendemos que Deus pode, providencialmente, revelar o sentido da História ao homem e assim fez ao prever, nas Sagradas Escrituras, o surgimento de um povo remanescente que anunciaria a Tríplice Mensagem Angélica ao mundo (Apoc.14:6-11).

Entendendo ser o Povo da Profecia, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a última linha de testemunhas de Deus para alcançar o fim da era cristã; é o último segmento das sete fases da Igreja de Deus, como revelado em Apocalipse 2 e 3 e interpretado por Ellen G. White em Atos dos Apóstolos páginas 586 e 587. Essa visão, dá profundidade e perspectiva a nossa missão e mensagem, provê mais poder para a nossa missão de testemunhar a todos os homens e nos protege do conceito restritivo de que somos uma entidade separatista.

A luz cumulativa e os privilégios conforme a eleição nos fazem responsáveis diante de Deus e dos homens de completar a obra que as igrejas reformadas falharam em propagar: a verdade salvadora. Não está implícito aqui nenhum complexo de superioridade como instituição religiosa, pois o Remanescente não é simplesmente a comunidade de crentes que confessa publicamente a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e crê verdadeiramente nEle, mas o povo que, renunciando a apostasia generalizada, decide anunciar ao mundo a Tríplice Mensagem Angélica .

Por tudo isso, cremos que ocupamos um lugar específico no plano de Deus e temos uma missão como testemunhas fiéis.

1.Dr. Pollard, citado por Júlio Schwantes, em Significado Bíblico da História, pág. 18.

Folha Adventista

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Longevidade Adventista

SBT Realidade destaca estilo de vida adventista


A produção do Programa SBT Realidade, da jornalista Ana Paula Padrão (foto), entrou em contato com a Agência de Comunicação da Associação Paulista Sul da Igreja Adventista procurando personagens de Loma Linda, Califórnia, pois a cidade apresenta alto índice de longevidade e a maioria dos habitantes é adventista. Fornecidos os contatos, Ana Paula esteve em Loma Linda, entrevistou médicos e moradores da cidade a fim de descobrir as razões da longevidade deles. A matéria foi exibida no dia 23 de janeiro, às 23h30, no SBT.

A jornalista falou sobre alimentação natural, abstinência de álcool, fumo e carnes, a prática de exercícios físicos, a boa literatura produzida pela igreja e o hábito de leitura motivado pela religião, além da importância da fé e do apoio dos irmãos como suporte emocional em todas as fases da vida.

Segue o link da reportagem:
http://video.google.com/videoplay?docid=-6383326299240638770

Leia também:
"A verdadeira dimensão do Adventismo"



Padres brasileiros pedirão ao vaticano o fim do celibato

O documento final do 12º Encontro Nacional de Presbíteros, encerrado ontem no Mosteiro de Itaici, município de Indaiatuba (SP), propõe ao Vaticano a busca de alternativas para o celibato sacerdotal - o que significaria a ordenação de homens casados e a readmissão de padres que deixaram suas funções para se casar. Aprovado por 430 delegados que representavam os 18.685 padres das 269 dioceses brasileiras, onde trabalham em 9.222 paróquias, o pedido será enviado à Sagrada Congregação para o Clero, em Roma, atualmente presidida pelo cardeal d. Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo.
Os padres pedirão também à Santa Sé "orientações mais seguras e definidas sobre o acompanhamento pastoral de casais de segunda união", os católicos que se divorciaram e tornaram a se casar. Unidos pelo casamento civil, esses fiéis podem participar da vida da Igreja, mas não podem se confessar nem comungar.
As duas reivindicações contrariam normas em vigor na Igreja que, conforme d. Cláudio afirmou no plenário do Encontro de Itaici, a Igreja não tem a intenção de alterar. Os padres não sugerem a abolição total do celibato, que continuaria sendo uma opção, por exemplo, nas ordens e congregações religiosas, mas que haja outras "formas de ministério ordenado".
Outra reivindicação ousada do documento aprovado pelo Encontro de Presbíteros refere-se à nomeação de bispos. Proposta a ser encaminhada à Congregação para os Bispos pedirá uma revisão das nomeações "dentro de um espírito mais transparente, democrático e participativo junto dos presbitérios, dioceses e regionais da CNBB" (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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