sexta-feira, 14 de março de 2008

Mais uma cachorrada de Amsterdã

Os donos de cães ficaram furiosos depois que a cidade de Amsterdã, na Holanda, decidiu legalizar o sexo em um dos parques públicos mais famosos do lugar. O problema é que, após aprovar a lei, os legisladores prometeram fechar o cerco contra o passeio de cachorros sem guia no local, segundo o diário online Ananova.


Os vereadores concordaram que casais heterossexuais e gays podem fazer sexo ao ar livre no Vondelpark, que recebe milhões de visitantes todos os anos. Contudo, um porta-voz afirma que os cães sem coleira urinam em qualquer lugar e causam aborrecimento para quem passeia no local.

"Desde que o parque foi criado, nós podemos levar nossos animais para correr livremente. É vergonhoso que sejamos punidos enquanto que o sexo em locais públicos não seja" - afirma um dos moradores.

Um dos membros do conselho da Prefeitura afirma que o órgão não é contra a decisão. "Não podemos nos opor contra uma lei. Apesar disso, não vai ser uma perturbação para quem visita o parque e vai gerar muito prazer para um certo grupo de pessoas", afirma Paul Van Grieken.

"Eles devem recolher seu lixo após o relacionamento e nunca fazê-lo perto de playgrounds e o sexo é limitado para o período da noite" - esclarece o conselheiro.

Nova ética para salvar o planeta

O brasileiro Leonardo Boff, um dos principais expoentes da Teologia da Libertação, defendeu nesta quarta-feira a criação de uma "ética global" para evitar a "destruição do planeta e construir um novo modo de produção, em harmonia com a natureza".


"Estamos vivendo uma grande crise da civilização que se expressa no aquecimento global, que ameaça bilhões de seres humanos com a devastação", disse Boff, durante uma conferência realizada no Teatro Melico Salazar, de San José.


Boff disse que o ser humano tem se empenhado em desenvolver um modo de produção que está levando os recursos do planeta a seu limite, o que já começou a alterar seu próprio modo de funcionamento.


"Os cientistas que estudam o aquecimento climático nos dizem que se não ocorrer uma mudança de rumo, em 2030 ou 2040 estaremos com grandes problemas".


O teólogo alertou que "milhões e milhões de pessoas" serão vítimas da mudança climática global, que transformará em deserto grandes áreas do planeta, sem acesso à água e aos alimentos.


"Hoje mesmo cerca de 3 mil espécies de plantas e animais desaparecem anualmente do planeta devido ao aquecimento global".

Lembrando a Bíblia, Boff disse que ao contrário do que ocorreu há milhares de anos, "desta vez não há uma Arca de Noé".


Segundo Boff, para se evitar que a atual crise leve à destruição do próprio ser humano e do planeta, é preciso "fundar uma nova ética, uma ética universal, uma ética mínima assimilável por toda a humanidade".

Boff reafirmou a necessidade de "se retomar a filosofia da opção preferencial pelos pobres e, o grande pobre, é o planeta Terra, no qual vivemos e que nos dá vida".

"Precisamos de uma ética que nasça do etos, que é nossa casa, a morada humana. Necessitamos organizar a casa, que é a terra onde vivemos, mas a ética também nasce do outro, do que está a sua frente. Hoje não se trata de rejeitá-lo, nem de castigá-lo ou destrui-lo, mas sim de acolhê-lo", disse Boff.

Segundo Boff, não há lógica "na exploração irracional dos recursos do planeta, nem no castigo ao próximo, porque hoje dois terços dos habitantes do planeta vivem na pobreza".

"Devemos acreditar nesta nova ética, com uma mudança pessoal, somando nossas energias às energias dos que buscam uma mudança positiva, para convertê-la em uma grande energia, que vai produzir a grande mudança para uma nova civilização".


Nota: Simplesmente irrelevante.



Níveis de poluição em São Paulo aumentam ocorrência de doenças cardíacas


Mesmo quando a qualidade do ar é classificada como boa em São Paulo, os paulistanos respiram poluição suficiente para provocar um colapso no coração. O alarme foi dado após divulgação da pesquisa do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas. Ficou comprovado que ainda que a concentração de gases tóxicos não "incomodem" as estações de medição, a ocorrência de ataques cardíacos já aumenta entre 7% e 12% por causa dos níveis de poluentes.



Prática do 'sexo por aluguel' expõe crise de moradia na França


Uma olhada pelos websites que anunciam imóveis basta. A frase que se procura é "em troca de serviços" – quando um quarto em um apartamento é oferecido, muitas vezes "de graça", em troca de "serviços".
Às vezes o serviço é perfeitamente inocente – limpar o apartamento ou lavar as roupas, uma maneira de reduzir os altos custos de alugar o imóvel.
Mas outras vezes as demandas são sexuais, degradantes, quase perversas.
"Sexo duas vezes por mês", diz um anúncio, direto. Outro procura alguém "aberto de espírito e de outras coisas".
"Apartamento em troca de serviços libertinos", diz um terceiro.
Sexo em troca
Ondine Millot – que normalmente cobre assuntos legais para o Libération – passou seis meses pesquisando estes anúncios e anunciantes para um artigo que expôs o negócio de trocar sexo por teto.
"Me surpreendeu muito que este tipo de coisa acontecesse", ela disse.
"Entramos em contato com muitos homens, fiz algo em torno de 50 ligações. A maioria dos anúncios 'em troca de serviços', em que não se especificava o anúncio, eram homens querendo sexo em troca de moradia."
O problema não está escondido em websites. Basta olhar entre as prateleiras de qualquer banca de jornal média parisiense e entre as biografias das ex-primeiras-damas francesa e americana estará a história extraordinária de Laura D.
Seu livro, Meus Caros Estudos (Mes Chères Études), narra como a jovem anônima deixou o frescor de estudante recém-ingressada na universidade para cair na pobreza e vender seu corpo para pagar o aluguel aos 19 anos.
'Laura', que encontrei no escritório de sua editora, é charmosa, embora terrivelmente preocupada em manter sua identidade secreta, a fim de poupar os pais de saber o que passou com sua filha.
Ela está revoltada. Diz que foi o custo astronômico dos imóveis que a colocou na rua.
"O aluguel superava 70% do meu orçamento", conta Laura. "Vejo minhas amigas, pessoas que eu conheço, todas vivem em lugares insalubres, minúsculos. Ou negociam com proprietários que alugam os quartos e às vezes abusam delas."
Crise habitacional
Sexo em troca de teto é o extremo de um problema que faz vítimas entre os franceses mais vulneráveis – os jovens e pobres.
O governo admite que a França enfrenta a pior crise habitacional desde o fim da 2ª Guerra Mundial.
Evidentemente, preços exorbitantes de imóveis não são uma exclusividade da França. Mas certas circunstâncias deixaram o mercado imobiliário francês – especialmente o de Paris – travado entre a oferta e a demanda.
Há proporcionalmente muito mais imóveis vazios em Paris que em Londres, por exemplo. Entre a bancarrota e a condição de sem-teto, pessoas vivendo em condições precárias são cada vez menos na capital britânica, e cada vez mais na capital francesa.
Na Grã-Bretanha, normalmente o proprietário ocupa o imóvel. Na França, o aluguel representa um meio de vida.
Protesto
Em uma república que se construiu através dos protestos de rua, não surpreende que uma nova geração de movimentos voltados para a questão da moradia tenha surgido na França.
Com suas manifestações, grupos como Jeudi Noir, Droit au Lodgement e Les Enfants de Don Quichotte conquistaram atenção – mas não concessões políticas, eles dizem.
O Jeudi Noir (Quinta-feira Negra, em tradução livre) é uma espécie de ala guerrilheira do movimento, alfinetando proprietários que buscam 'algo a mais' de seus inquilinos.
O grupo visita e filma apartamentos minúsculos oferecidos por valores exorbitantes.
Les Enfants de Don Quichotte (Os Filhos de Don Quixote, em tradução livre) causou grande constrangimento ao governo francês com uma "dormida ao relento" em massa no ano passado, quando centenas de ativistas e sem-teto passaram a noite em barracas instaladas ao longo do rio Sena, em Paris.
O Droit au Lodgement (Direito à Moradia, em tradução livre), junto com o Jeudi Noir, ocupou um antigo banco justo em frente à velha bolsa de valores de Paris, a poucos quarteirões do Banco da França.
O prédio foi rebatizado de 'Ministério da Crise Habitacional', e agora serve de sede para base e acampamento para o movimento.
As ações destes grupos mantêm o tema na agenda pública. Eles sabem que isto não construirá as milhões de casas de que a França necessita, mas acreditam que, sem pressão sobre os políticos nacionais e locais, a mudança nunca virá.
A ministra francesa da Habitação, Christine Boutin, reconheceu os esforços dos movimentos e disse que já começou a estudar maneiras de melhorar as condições do mercado imobiliário.



quinta-feira, 13 de março de 2008

A doença dos jovens americanos


Uma em cada quatro adolescentes de 14 a 19 anos de idade apresenta algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST) nos Estados Unidos, segundo um estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.

O estudo apresentado na Conferência Nacional de Prevenção de DSTs, em Chicago, mostra que a incidência dessas doenças é bem mais alta entre as adolescentes afro-americanas (48% estão infectadas com pelo menos uma delas) em comparação com as jovens brancas e as de origem mexicana (apenas 20%).

Este foi o primeiro estudo a examinar a prevalência da combinação das DSTs mais comuns entre as adolescentes em todo o país.

A análise foi feita sobre dados coletados pela Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição de 2003 e 2004.

Representatividade nacional

Os autores estudaram informações sobre uma amostra de 838 adolescentes que teriam representatividade nacional.

“Os dados demonstram os significantes riscos para a saúde que as DSTs apresentam para milhões de jovens mulheres neste país a cada ano”, disse Kevin Fenton, diretor do Centro para HIV/AIDS, Hepatite Viral, DSTs e Prevenção de Tuberculose do CDC.

Segundo o estudo, 15% das jovens apresentavam mais de uma infecção. A mais comum era por HPV – vírus associado a verrugas genitais e câncer cervical – encontrado em 18,3% das jovens, e clamídia, encontrado em 3,9% das adolescentes.

“Levando-se em conta que os efeitos das DSTs para as mulheres – da infertilidade ao câncer cervical – são particularmente severos, os exames de rotina para DSTs, vacinas e outras estratégias preventivas para as mulheres sexualmente ativas estão entre as prioridades do setor de saúde pública.”

O centro ainda recomenda a vacinação de meninas de 11 e 12 anos contra o vírus HPV tipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical e 6 e 11, responsáveis por quase todas as verrugas genitais.

Os autores notam que a incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre as jovens pode ser ainda mais alta, já que não foram realizados exames de sífilis, HIV e gonorréia – mas a prevalência dessas doenças costuma ser baixa nesta faixa etária.

“Os altos índices de infecção de DSTs entre as jovens mulheres, particularmente as jovens afro-americanas, são sinais claros de temos que continuar a desenvolver modos de alcançar aqueles que sofrem maior risco”, disse John M. Douglas, diretor da Divisão de Prevenção das DSTs do CDC.

Ao todo, metade das jovens no estudo disse ter feito sexo. Entre elas, a prevalência das infecções foi de 40%.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças diz que apóia um amplo programa de prevenção, que inclui a abstinência sexual, a monogamia e o uso correto de preservativos entre as pessoas sexualmente ativas para diminuir o risco de contágio.

BBC Brasil

O caso do presidente e a prostituta


O governador de Nova York, Eliot Spitzer, anunciou ontem (12/03) sua renúncia, após o envolvimento em um escândalo sexual, que se tornou público depois que ele admitiu a seus assessores ligações com uma rede de prostituição. Em um breve pronunciamento, Spitzer afirmou que a transição de cargo se dará no dia 17 de março quando o vice David Paterson assume o governo do Estado.

"Eu não posso deixar que meus erros privados interfiram no trabalho público", disse Spitzer, ao anunciar a renúncia em uma coletiva de imprensa. Ao lado da mulher, o político democrata voltou a pedir desculpas pelo que classificou como "comportamento inaceitável".

Spitzer, que é casado e tem três filhos, estava em seu primeiro mandato como governador de Nova York. Ele foi procurador-geral do Estado e, durante sua gestão no cargo, ganhou projeção nacional por combater crimes ligados ao mercado financeiro.

Durante sua passagem pela procuradoria-geral de Nova York, ele chegou também a desmantelar redes de prostituição.

De acordo com o New York Times, a denúncia contra Spitzer teria surgido após quatro pessoas terem sido presas em conexão com uma rede de prostituição de alto luxo, conhecida como Emperor's Club.

A rede de prostituição promovia encontros entre prostitutas e clientes de alto poder aquisitivo em cidades como Washington, Nova York e Paris.

Documentos apreendidos durante a detenção dos quatro acusados apontariam o envolvimento de Spitzer.

Ele teria marcado um encontro com uma das prostitutas da rede em Washington no dia 13 de fevereiro.

Spitzer havia apoiado a senadora e pré-candidata democrata à presidência Hillary Clinton. Na segunda-feira, horas após a denúncia ter vindo à tona, a campanha de Hillary disse rejeitar o apoio do governador.

Spitzer renunciou depois que vários legisladores republicanos do Estado de Nova York ameaçaram, na terça-feira, iniciar um processo de destituição se o governador democrata não renunciasse em um prazo de 48 horas.

Terra

Mais um motivo pra esquecer a tal da carne

A Organização Não-Governamental Viva! lançou nesta semana a campanha "HOT!" (quente) para convencer as pessoas a deixar de comer carne como forma de combater o aquecimento global.

À frente da campanha está a ex-mulher de Paul McCartney, Heather Mills. Ela aparece em um cartaz diante de terras desertificadas ao lado da mensagem "Hey Meaty! You're making me so hot!" (ei, carnívoro, você está me deixando tão quente!, em tradução livre).

A campanha se baseia em estudos da agência de Alimentação e Agricultura da ONU e da própria ONG Viva! que dizem que a criação de gado para corte e laticínios é responsável pela emissão de 18% do total dos gases do efeito estufa.

A propaganda cita que as emissões combinadas de todos os meios de transporte ficariam em apenas 13,5% do total.

"Essas atividades são a maior causa de extinção de florestas e de desmatamento de florestas: 70% da Amazônia desmatada é usada como pastagem e os outros 30% para o cultivo de forragem para animais", diz a campanha da Viva!

BBC Brasil

'Fumantes tornam filhos doentes', diz hospital britânico

A incidência de bronquite, asma e infecções no ouvido poderia ser reduzida se os pais abandonassem o tabagismo, disse Steve Ryan, diretor clínico do Hospital Alder Hey, de Liverpool, no norte da Inglaterra.

Segundo Ryan, os pais mentem com freqüência sobre se fumam ou não na frente dos filhos.

A Fundação Britânica para o Pulmão diz que 17 mil crianças com menos de cinco anos recebem tratamento médico a cada ano por exposição à fumaça de cigarros.

'Sentimento de culpa'

A cada 35 mil crianças atendidas no hospital de Liverpool a cada ano, 2 mil precisam de assistência médica porque foram expostas ao fumo pelos pais, disse Ryan em entrevista na Rádio BBC Five Live.

Entre um quarto e um terço dos menores com males como infecções pulmonares e asma eram fumantes passivos.

Os pais costumam saber das implicações de fumar perto de seus filhos, acrescentou o médico. "As pessoas se sentem culpadas."

"Se fosse fácil, eles parariam. Cuidar de crianças é divertido mas pode ser estressante e, para alguns, cigarros são uma forma de aliviar a tensão."

Para ele, legislação coibindo o tabagismo não é uma solução para o problema. É necessário conscientizar os pais dos vários graus de risco apresentados pelo hábito de fumar.

Ryan disse que o risco maior para os menores é quando os pais fumam dentro do carro, onde as crianças estão "presas" e expostas a fumaça concentrada.

Mães fumantes representam um risco maior do que pais fumantes e fumar no mesmo cômodo de uma criança também traz um alto risco, afirmou.

BBC Brasil

Felicidade se aprende na escola?

Se há uma coisa da qual estamos convencidos agora, é que somos criaturas em busca de prazer que querem minimizar a dor e a frustração em nossas vidas. Nós somos criaturas que, talvez diferente de qualquer outro "animal", buscam a felicidade. Mas felizmente, e infelizmente, a outra coisa que sabemos é que o prazer, como a felicidade, não é tão simples como gostaríamos que fosse.

Discussões sobre o que torna uma vida boa, e se a virtude pode ser ensinada, são tão antigas quanto a investigação humana esclarecida. Mas a felicidade agora é uma coisa, e então precisamos ter alguma idéia do que a busca pela felicidade se trata; se a educação pode mudar uma pessoa (isto é, quão abertas as crianças estão às influências e de que forma); e o que a frase muito apreciada, "faça alguém feliz", pode significar.
Como a felicidade é subjetiva -que o que nos torna felizes é um tipo de chave para nosso senso de nós mesmos- nós não precisamos definir. Nós não precisamos dizer para as pessoas o que elas já sabem. Mas as crianças estão no processo de descobrir pela primeira vez o que as torna felizes. Para isto, como para tudo mais, elas dependem dos adultos que cuidam delas. E há uma experiência fundamental ligada ao prazer que todo pai e professor tem com suas crianças: você não pode dizer para uma criança que não está tendo prazer, apenas dizer que não deveria.

Pense em uma criança pequena beliscando alegremente sua irmã mais nova, ou urinando no tapete. As crianças freqüentemente têm prazer com coisas que os adultos não querem que tenham prazer. Assim, se acreditarmos que a educação deve tornar a criança feliz, o que queremos dizer é: a educação deve torná-las felizes de formas que nós adultos aprovemos. Nós somos os donos da definição aceitável de felicidade.

Se a pergunta original -a pergunta de Platão- foi "a virtude pode ser ensinada?", e ela se tornou "a felicidade pode ser ensinada?", nós poderíamos nos perguntar qual é a diferença, qual seria a diferença entre a escola tentar tornar as pessoas boas e tentar torná-las felizes? Uma das diferenças mais óbvias é que ser bom nem sempre torna as crianças (ou adultos) felizes. Mas se a educação deve torná-las felizes, que tipo de moralidade ela vai ensinar, tanto implícita quanto explicitamente, a serviço deste ideal?

A escola teria que dizer a coisa paradoxal: nossas regras são feitas para ser quebradas porque nós sabemos que, pelo menos para alguns de vocês, apenas a transgressão os fará se sentirem plenamente vivos, e que para alguns esta é a única felicidade autêntica. Ao promover a felicidade na escola, nós estaríamos promovendo a emoção em vez da segurança, pelo menos para alguns. Nós diríamos -e isto poderia ser uma coisa boa- não evite situações que possam fazer você se sentir culpado, mas aprenda a suportar a culpa. Não se trata da promoção da felicidade em si promover o risco; mas ela confronta os adultos com a questão perene de se, e em que situações, preferem a segurança à emoção, ou vice-versa, para as crianças.

A busca da felicidade pode potencialmente dar tanto para crianças quanto professores uma visão moral mais complexa. Como os professores não podem saber de antemão o que tornará uma criança feliz, eles serão incapazes de construir e impor uma moralidade que tornará ele ou ela feliz. Seria um bom começo para iniciar a formação de nossa moralidade a partir do entendimento do que torna as pessoas felizes, em vez de uma forma de antecipar esta descoberta para elas.

A escola pró-felicidade seria na melhor das hipóteses uma escola pró-improvisação moral. Isto colocaria um fardo pesado mas interessante sobre os professores. A felicidade pode ser boa como um ideal porque muda nossos pontos de vista sobre a moralidade; ela permitiria que as crianças na escola tivessem uma versão mais intrigante do que a moralidade pode envolver. Mas a felicidade como uma exigência moral -você tem que ser feliz e está fracassando se não for- é perniciosa.

Se a pressão para ser feliz é incapacitante -o que a criança sob pressão para ser feliz fará com sua infelicidade?- a oportunidade de ser feliz, ou de encontrar o que a torna feliz, só pode ser uma coisa boa. Mas aproveitar as oportunidades de felicidade pode ser algo moralmente complicado, e pode envolver uma certa infelicidade (pense na criança na escola preferindo um amigo em vez de outro, ou querendo estudar matérias que seus pais desaprovam).

Os promotores da felicidade, por exemplo, freqüentemente subestimam quanta inveja a felicidade provoca, e quanto isto é um problema para os invejosos e invejados; a felicidade como um ideal se encaixa muito facilmente na crença contemporânea de que uma boa vida é simplesmente uma vida invejável. Assim, me parece que uma coisa que a educação pode fazer é ajudar as crianças a encontrarem uma linguagem que possa fazer justiça aos prazeres e problemas que a felicidade envolve -e fornecer um ambiente no qual possam começar a ter uma idéia dos conflitos nos quais a felicidade pode envolvê-los. Se, como John Lennon disse, a vida é o que acontece enquanto você está fazendo outros planos, então a felicidade é igual -talvez na mesma medida.

Prospect

Exercício por 10 minutos melhora vida de obesas, diz estudo

Com apenas 10 a 30 minutos de exercícios diários mulheres acima do peso ou obesas adquirem mais energia e se sentem melhor, concluiu uma pesquisa nos Estados Unidos, divulgada nesta quinta-feira.

O estudo constatou que mesmo mulheres que se exercitam apenas 10 minutos por dia notaram melhorias significativas em sua qualidade de vida --passaram a ter mais energia e menos ansiedade, e ficaram mais felizes.

Esse é um dos primeiros trabalhos que examinam como a prática de exercícios pode melhorar no pós-menopausa a vida das mulheres que estavam extremamente fora de forma, embora saudáveis, disse o médico Timothy Church, do Pennington Biomedical Research Center, na cidade de Baton Rouge, em Louisiana.

Os resultados do experimento, apresentados em uma conferência sobre nutrição, atividade física e metabolismo, em Colorado Srings, no Estado do Colorado, atualizam um estudo divulgado em 2007 por Church e outros pesquisadores no Journal of the American Medical Association.

Na ocasião, a pesquisa constatou apenas a melhoria do estado físico das mulheres que fazem exercícios de 10 a 30 minutos por dia. Agora, o estudo avaliou outras variantes, como saúde mental e adaptação social.

Notícias Uol

Nem marca-passos escapam da mira dos hackers


Aparelhos médicos, como os marca-passos, são vulneráveis ao ataque de hackers, que poderiam ter acesso a informações privadas sobre um paciente ou reprogramá-lo e colocar sua saúde em risco, revelou um estudo americano nesta quarta-feira.

Uma equipe de pesquisadores liderado pelos cientistas Kevin Fu, da Universidade de Massachussetts, e Tadayoshi Ono, da Universidade de Washington, especialistas em informática, além do cardiologista William Maisel, da escola de Medicina de Harvard, conseguiu interceptar sinais enviados por um Desfibrilador Cardíaco Implantável (DCI) ou marca-passo.

"O aparelho continha informação sobre o nome do paciente, as características de seu tratamento, sua data de nascimento e informações adicionais de seu médico", explicou Fu à AFP.

"Além disso, pudemos modificar essas características por meio de uma máquina não autorizada que construímos. Então, por exemplo, podemos causar a desfibrilação quando não deveria ocorrer", continuou.

Os DCI modernos recebem sinais a uma pequena distância, mas a tecnologia expande o alcance dos aparelhos e ainda melhora o potencial para interceptar a informação.

O estudo destaca que, até agora, não há informações sobre ataques de hackers a marca-passos de qualquer tipo.

"A principal preocupação é que o que pode ocorrer no futuro quando esses aparelhos se tornarem mais sofisticados, quando tiverem tecnologia sem fio e forem conectados à internet, quando começarem a interagir com outros equipamentos", disse Fu.

"No futuro, pode existir um desfibrilador que 'fale' com um coquetel de medicamentos no corpo", explicou. "Queremos ter certeza de que a comunidade entenda como a segurança e a privacidade afetam a busca por eficiência à medida que novas tecnologias chegam à medicina".

Maisel, por sua vez, afirmou que o objetivo principal do estudo era "fazer com que a indústria de material terapêutico pense sobre a segurança e a privacidade dos pacientes, principalmente à medida que a tecnologia sem fio se torna mais popular".

"Felizmente, já existem algumas salvaguardas, mas os fabricantes podem fazer melhor", acrescentou o cardiologista em um comunicado.

Apesar das falhas de segurança reveladas pelo estudo, Fu fez questão de sublinhar que as vantagens de utilizar um marca-passo são muito superiores às possíveis desvantagens em matéria de segurança e privacidade.

"Quando um médico diz a um paciente que ele precisa de um desse aparelhos para levar adiante uma vida normal e saudável, é muito melhor e mais seguro ter o aparelho implantado", afirmou.

Yahoo Notícias

Gripe aviária em humanos

O vírus H5N1, causador da gripe aviária, poderá sofrer em breve uma mutação que tornará mais fácil sua ação no organismo humano. A afirmação foi feita por Zhong Nanshan, um dos maiores especialistas chineses em doenças respiratórias.

Zhong ressaltou que os cuidados durante o mês de março são imprescindíveis, já que nesse período o vírus da gripe comum entra em circulação. "Devemos ficar muito prudentes e muito atentos. Quando a gripe aviária está atacando e a humana também, as possibilidades da gripe aviária se transformar em humana aumentam", disse.

Hong Kong

Cientistas temem que o H5N1 possa sofrer alterações, tornando-se capaz de atacar diretamente os seres humanos. Desde 2003, cerca de 370 pessoas contraíram o H5N1, das quais 234 morreram. Em Hong Kong, uma escola foi fechada ontem após ser constatado foco da doença. Uma criança de sete anos faleceu e dezenas apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta e tosse.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) coordena uma operação global para combater a propagação da gripe aviária. A entidade já reservou cerca de 3 milhões de doses do remédio oseltamivir (conhecido comercialmente como Tamiflu) para conter o vírus num primeiro momento e outras 2 milhões para serem usadas por países em desenvolvimento, que não teriam acesso ao medicamento.

Brasil

Apesar de não haver casos registrados da doença no Brasil, é importante ficar alerta já que, no caso de uma pandemia, a gripe aviária não respeitará fronteiras.

Yahoo Notícias

Estudar ajuda a viver mais

"Entre a década de 1980 e o ano 2000, o aumento maior da expectativa de vida ocorreu quase de maneira exclusiva nos grupos com maior educação", assegura o estudo.

"Ao se comparar o período entre 1981 e 1988 com o que vai de 1991 a 1998, a esperança de vida aos 25 anos aumentou em 1,4 ano para as pessoas com maior educação, mas em apenas 0,5 para os com menor escolaridade", acrescenta.

"Entre 1990 e 2000, a expectativa de vida aumentou 1,6 ano para o grupo com maior educação, mas se manteve sem mudanças para aqueles com menor preparação", asseguram os pesquisadores.

A diferença na longevidade significa que a pessoa terá tempo suficiente para completar estudos universitários, como mestrado e doutorado, indica o estudo.

"Em 2000, a esperança de vida para alguém com 25 anos com diploma do secundário ou de nível mais baixo era de mais 50 anos (até os 75 anos). Para uma pessoa com estudos universitários, era de quase 57 anos", acrescenta.

Yahoo Notícias

O amor tem prazo de validade?

As pesquisas e os psicólogos dizem que a grande crise de um casal surge sempre aos sete anos... se o relacionamento durar tanto tempo, é claro. No entanto, nem todos estão de acordo com esta afirmação. Um estudo recente restringe o amor a quatro anos. Se o amor é alimento para a alma, lembre-se de que, como os iogurtes, também tem prazo de validade.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseado em dados do registro civil, no período compreendido entre 2002 e 2005 o número de casamentos no Brasil cresceu quase 17%, de 715.166 para 835.846.

Apesar disso, esta tendência parece estar cada vez mais rareando no mundo, pelo menos nos países desenvolvidos. Um estudo elaborado pelo Instituto italiano de Estatística (Istat) revelou que os italianos se casam cada vez menos.

Isso tem explicação, segundo especialistas da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) que analisaram as implicações neurológicas do amor, este sentimento que dura no máximo quatro anos e se caracteriza por ser um "estado de atordoamento temporário".

No Brasil, enquanto o número de casamentos aumenta, o de divórcios segue o mesmo fluxo. Dados do registro civil coletados pelo IBGE indicam que entre 2002 e 2005 as separações judiciais aumentaram 2,8%, de 99.693 para 102.503 ao ano. O pico deu-se em 2003, quando 103.452 casais se divorciaram, frente a apenas 748.981 novas uniões.

A mesma tendência fica evidente na Espanha, principalmente em relação ao "divórcio expresso", um mecanismo que os casais espanhóis com até dois de casamento podem recorrer para pôr um ponto final na relação em tempo recorde. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol sobre anulações, separações e divórcios, em 2006 houve um total de 145.919 dissoluções matrimoniais, 6,5 vezes a mais que no ano anterior.

Não confunda amor com atração sexual
O amor deve ser diferenciado de apego e atração sexual, pois estar apaixonado ativa substâncias químicas no cérebro que ocupam todos os neurônios e não se consegue mais pensar no ser amado, afirmou em comunicado Georgina Montemayor Flores, da Faculdade de Medicina da Unam.

A especialista, que dirige um grupo de pesquisa sobre o tema, explicou que quando um indivíduo se apaixona, "são acionadas as zonas que controlam as emoções, como o tálamo, a amígdala, o hipotálamo, o hipocampo, o giro cingulado e as partes do sistema límbico".

Este estado físico químico também termina, disse Montemayor. "Costuma durar um máximo de quatro anos ou até que apareça outra pessoa que desperta essa paixão romântica, e só persiste o apego ou a companhia para uma pessoa", afirmou.

É amor ou obsessão?
À medida em que alguém pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparada "a um estado obsessivo-compulsivo", sustentou.

Por isso, Montemayor ressalta que "só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo", caso contrário do apego ou do desejo sexual.
No início, o amor origina uma obsessão de tais dimensões "que as pessoas deixam de ser produtivas (...); de fato, as grandes obras de arte nunca foram criadas quando os autores estavam apaixonados, mas depois, no processo do desamor".A especialista afirmou que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistir a tanto desgaste se fosse mantido assim constantemente.

Coquetel de hormônios
"O espantoso é que o encéfalo se acostuma com as substâncias liberadas, pelo que, em seu caso, está à espera de que outra pessoa inicie este processo", ressaltou. "Embora isso não tenha sustento moral, acontece com todos os seres humanos", apontou.

No entanto, advertiu de que o amor romântico "é tão forte como o impulso de ingerir alimentos ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras fases, mas, uma vez ativado, é impossível detê-lo imediatamente, embora seja temporário".

Por outro lado, se desapaixonar por uma pessoa, segundo a pesquisadora mexicana, acontece porque o cérebro aumenta os níveis de oxitocina, o chamado hormônio do apego, "incompatível com a paixão romântica, que se transforma no carinho familiar", disse. Para a especialista, "o amor tem um preço. Perde-se a liberdade e também torna-se dependente de outra pessoa e, por isso, deve-se lembrar que o desamor liberta".

Yahoo Notícias


terça-feira, 4 de março de 2008

O revide dos céticos do aquecimento

om uma plástica impecável e a história bem contada sobre os 30 anos de ativismo ambiental do ex-vice-presidente americano Al Gore, o filme Uma Verdade Inconveniente, vencedor do Oscar no ano passado, promoveu um feito: popularizou a questão do aquecimento global nos quatro cantos da Terra. Mas será o homem o responsável por uma emergência planetária iminente, resultado da emissão de CO2, como propagou Gore, a ponto de causar inundações bíblicas e a varrição de cidades inteiras por furacões furiosos? Um grupo de cientistas dissidentes, os céticos, acha que não - e eles resolveram sair a público para contar outra versão da história.

Até então restritos a aparições pontuais e polêmicas, os céticos não são mais tão poucos - formaram um grupo coeso e estão dispostos a comprar briga com ambientalistas radicais. Prova disso é o evento que começa hoje, em Nova York. Mais de seis dezenas de dissidentes, muitos dos quais notáveis, de instituições de renome, irão reunir-se em uma conferência internacional cuja tema principal é Aquecimento Global: Crise ou Fraude? Desde que o aumento das temperaturas tomou as manchetes, nunca tantos cientistas com idéias contrárias ao IPCC, o painel climático da ONU que ganhou junto com Al Gore o Prêmio Nobel da Paz no ano passado, reuniram-se para debater o tema.

A idéia, de acordo com os organizadores, é expor estudos que desmentem a "tese apocalíptica", mostrar a seriedade da corrente cética e achar soluções plausíveis para o problema do aquecimento. "Discutir a responsabilidade total ou parcial do homem, e os caminhos a seguir caso nossa presença na Terra estiver interferindo no clima, é muito relevante, pois implica em uma mudança radical de vida para todos os habitantes do globo. O unilateralismo só prejudica", diz James Taylor, coordenador do evento.

Vistos como os meninos maus do ambientalismo, os céticos são acusados de ligações com a indústria do petróleo, de quem ganhariam gordas mesadas para passar ao mundo a mensagem de que o aquecimento é uma falácia. Eles juram que não beneficiam ninguém. "Mesmo se diminuíssemos drasticamente a emissão de CO2, não atingiríamos as metas de Kyoto. É um fato", diz Patrick Michaels, da Universidade da Virgínia. "É importante diminuir a emissão de CO2 para melhorar os problemas ambientais imediatos das metrópoles, não para tentar salvar o mundo de um suposto colapso", diz o dinamarquês Bjorn Lomborg, no livro O Ambientalista Cético.

O futuro do planeta, como aceitamos hoje, vem sendo traçado pelo IPCC desde 1998. O painel reúne uma elite de 2.500 dos principais pesquisadores de mudanças climáticas da atualidade e tem a missão de atualizar as informações sobre o clima. De acordo com o painel, o aumento da temperatura em até 6,8°C até o fim deste século acarretará uma série de catástrofes naturais, como aumento do nível dos mares e disseminação de doenças tropicais.

Os céticos não negam a existência de um aquecimento em curso no planeta - quase todos os cientistas atualmente concordam que as temperaturas na Terra aumentaram 1°C no século passado - nem contestam o efeito estufa. Eles partem do princípio de que o clima está mais quente não por causa do homem, mas devido a um ciclo natural de aquecimento e resfriamento do globo. Esse ciclo obedeceria a forças mais poderosas do que a presença de mais CO2 na atmosfera, como a influência do Sol na Terra. Em um estudo recente, o geólogo Don Easterbrook, da Universidade de Western Washington, mostrou que nos últimos 15 mil anos houve dez períodos de aquecimento mais intensos do que o atual - e esses períodos se alinham com o aumento da intensidade da radiação solar.

A radiação solar, o magnetismo do núcleo da Terra e a órbita do planeta, argumentam os céticos, determinaram o clima por milhões de anos. "O aquecimento é resultado de muitos fatores. A emissão de gases é um deles, mas está longe de ser o mais relevante", diz Richard Lindzen, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). "O homem pode alterar o clima, mas é muita ignorância e presunção supor que sua ação tem mais impacto do que as atividades no núcleo terrestre, por exemplo. Isso moveu placas tectônicas, empurrou os Andes e o Tibete."

Para o grupo, as catástrofes anunciadas pelo IPCC não passam de alarmismo. "Caminhamos para uma era glacial, mas, pelo amor de Deus, não precisamos prender a respiração por isso", diz Michaels, da Virgínia. Para os céticos, as medições de computador que projetam tais hecatombes são falhas e excluem muitas variáveis climáticas. O filme de Al Gore, alardeiam os céticos, estimou o aumento dos mares em 2.000%.

Mas, afinal, em quem acreditar? O mundo vai acabar em dez anos se não evitarmos as emissões de CO2, como diz Al Gore? Ou é tudo uma jogada de marketing, como dizem os céticos? "O que propicia essa discussão sem fim sobre o aquecimento global e suas conseqüências é a própria natureza do clima", diz Lindzen, do MIT. "O sistema climático é complicadíssimo - e mecanismos fundamentais ainda são desconhecidos", escreveu o dinamarquês Lomborg.

Estadão On Line

Sexo com cavalo mata homem nos EUA

Um homem morreu nos Estados Unidos depois de ter relações sexuais com um cavalo em um sítio que funcionava como um "prostíbulo de animais", em Enumclaw, 60 km a sudeste de Seattle (Estado de Washington), de acordo com informações divulgadas pela polícia nesta segunda-feira.

A vítima, um homem de 40 anos, sofreu graves lesões internas e seu corpo foi deixado por desconhecidos em um hospital de Seattle, no dia 2 de julho, pouco depois do ato.

"Do médico legista ao comissário, passando pelos investigadores, ninguém jamais viu algo remotamente parecido com isto", disse à France Presse Eric Sortland, chefe da polícia de Enumclaw. "Seu cólon rompeu, como os órgãos inferiores da mesma região, e a hemorragia o matou", completou.

As investigações revelaram que o sítio era especializado em zoofilia e oferecia a seus clientes cavalos, pôneis, cabras, ovelhas e até cães. Tudo era anunciado pela Internet.

A polícia apreendeu fitas de vídeo com centenas de horas de atos sexuais entre homens e animais.

O código penal do Estado de Washington não proíbe a zoofilia.

Folha UOL

Nota: (Gilberto Theiss)

O teor de artigos e matérias deste blog são outras, mas não me detive ao ler tal artigo acima. Fico cada vez mais impressionado com os tempos em que vivemos. Os animais além de virarem alimentos para saciar a gula e o paladar humano, como não bastasse, agora é a vez de se tornarem também objetos de sexo para seres humanos. Que vergonha, que desprezo, que coisa mais horrenda. A conclusão que chego é, os seres humanos estão ocupando o lugar dos animais na irracionalidade. É tanta irracionalidade que muitos humanos até superam os animais. De pensar que a projeção bíblica para o futuro é de uma sociedade ainda pior.

O que a bíblia diz a respeito?

Deixarei dois textos para que você leitor possa refletir a respeito. Um texto se encontra em Provérbios 12:10:

"O justo preserva a vida dos animais; porém o ímpio lhe tráz sofrimento"

Aqueles que se dizem ser filhos de Deus que acreditam na criação, devem por exemplo, fé e amor, preservar a vida dos animais e impedir seus sofrimentos. A bíblia além de afirmar tal atitude dos justos de preservação aos animais, também afirma que os mesmos seriam angustiados nas mãos daqueles que não servem a Deus, os ímpios. Sei de muitas maneiras de trazer angústias aos animais como por exemplo, da maneira em que muitos animais são abatidos para servir ao paladar humano.

Descobriu-se uma técnica para que a carne dos animais fiquem mais macia e saborosa, e a técnica é simples, é fazer com que o animal antes de ser abatido, libere muita adrenalina para os musculos. O problema nessa técnica é que para que o animal libere muita adrenalina para os musculos, devem eles passar por um processo de extrema agonia e sofrimento. É exatamente isso que muitos homens estão fazendo, torturando os animais antes de serem mortos.

Se alguns esperam que esse quadro se reverta e que o homem se torne mais sensível, a resposta é simples, não. A bíblia diz que "O homem irá de mal a pior, enganando e sendo enganado". I Tim. 3:13.
Façamos nossa parte em lutar e preservar a bela criação de Deus, os animais.


segunda-feira, 3 de março de 2008

Terra continua a tremer na região norte do CE

Embora com menor intensidade e freqüência, a terra continua a tremer na região norte do Ceará. Em Jordão, a 25 quilômetros de Sobral, os moradores estão com medo de dormir dentro de casa. Traumatizados pelas três fortes seqüências de tremores, eles passam a noite rezando, reunidos em volta de uma fogueira. Muitas famílias dormem em barracas improvisadas. "Não sei mais o que fazer. Se durmo dentro de casa com minhas crianças ou se fico aqui fora esperando novos tremores", pergunta-se a moradora Maria das Graças.


De acordo com o chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil do Estado, Francisco das Chagas Brandão Melo, o epicentro dos abalos começou a migrar de Sobral e Alcântaras para Meruoca. Durante o fim de semana, os sismógrafos registraram 600 abalos sísmicos num intervalo de 30 horas. "Eles continuam acontecendo, mas são tão pequenos que nem chegam a ser percebidos pelas pessoas", informa Melo.

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