sábado, 20 de setembro de 2008

Cientista propõe ensino do criacionismo em escolas

A proposta de um diretor da Royal Society, prestigiada instituição científica britânica à qual um dia pertenceu Charles Darwin, de incluir o criacionismo nas aulas de ciências nas escolas britânicas foi fortemente criticada por colegas. Em uma intervenção no Festival da Ciência, celebrado em Liverpool, o diretor de educação da Royal Society, Michael Reiss, defendeu ser contraproducente banir das aulas todas as teorias alternativas para a origem a vida e do universo, só porque não têm base científica. Reiss, que, além de biólogo, é sacerdote da Igreja Anglicana, afirmou que com essa exclusão somente se consegue que muitas crianças, vindas de famílias religiosas, se distanciem da ciência. Reiss explicou que ele mesmo havia explicado o evolucionismo nas aulas até que compreendeu que "simplesmente esmagar" os alunos com a teoria da evolução não funcionava, em alguns casos. "Me contentaria, agora, simplesmente se as crianças vissem o evolucionismo como uma forma a mais de compreender o universo", disse.

As palavras de Reiss tiveram uma resposta imediata por parte dos membros da comunidade científica. "O criacionismo se baseia na fé e não tem nada a ver com a ciência [e o darwinismo, que se baseia, em última instância, o naturalismo filosófico?], por isso não tem espaço nas aulas de ciência", disse Lewis Wolpert, biólogo da University College, de Londres.

Por sua parte, John Fry, físico da Universidade de Liverpool, afirmou que as aulas de ciências "não são o lugar apropriado para discutir o criacionismo, que é uma teoria que se opõe a qualquer demonstração científica." [Isso é um absurdo!]

De acordo com as diretrizes de educação fixadas pelo governo, o criacionismo não deve ser discutido em aulas de ciência, mas de religião. [O problema é que nem lá ele é.]

(O Estado de S. Paulo)

Ike desenterra caixões em cemitério do Texas

Além de deixar estragos de milhares de dólares e pelo menos cinco mortos, a passagem do furacão Ike pelos Estados Unidos desenterrou vários caixões de um cemitério na localidade de Orange, no Estado do Texas. Segundo informou o jornal Dallas News, a situação poderia ter sido ainda mais macabra. Se não fosse a cerca do Hollywood Community Cemetery, os caixões poderiam ter flutuado pelas ruas próximas.

Moradores da vizinhança disseram ter visto apenas caixões. "Eu não vi corpos, apenas os caixões", afirmou Warren Claybar. A enchente em Orange foi causada pelo transbordamento da barragem do rio Sabine.

O número de mortos vítimas da passagem do Ike, segundo os serviços de emergência, se aproximam de 30. O balanço pode subir à medida que as operações prosseguirem. Mais de 3,7 mil já foram resgatados no Texas.

O Ike, agora uma tempestade tropical, derrubou postes e árvores, destruiu cabos de energia elétrica, além de ter provocado um cenário de destruição. Em Houston, 2 milhões de pessoas estão sem luz.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Veja: do jeito que o diabo gosta

Os absolutos bíblicos são mais do que nunca desacreditados. Se muitas pessoas negam a existência de um Deus, maior é o números daqueles que negam a existência do diabo. Em sua edição desta semana, a revista Veja comenta o lançamento de dois livros que desacreditam a imagem tradicional de um diabo expulso do Céu por iniciar uma rebelião.[1]

Para Henry Ansgar Kelly, autor de Satã – uma biografia, os trechos bíblicos que aludem a Satanás seriam equivocadamente interpretados pela tradição cristã. Para Kelly, o diabo não estava no Éden; o que existia ali era uma serpente “muito, muito esperta”.[2]

Na verdade, a palavra Nahash (cobra, serpente), que aparece cinco vezes em Gênesis 3 (vs. 1, 2, 4, 13, 14), só poderia se referir estritamente a um animal, caso partíssemos de uma “teologia naturalista”, e, assim, seria forçoso admitir que há em Gênesis uma fábula, não a Verdade que a Bíblia diz ser (Jo 17:17). No entanto, o que está implícito em Gênesis é esclarecido no Novo Testamento: Satanás é o responsável pelo engano, e a serpente, seu mero agente (2Co 11:3; Ap 12:3).[3]

Kelly também discorda do entendimento de que Satanás seja o sujeito da profecia de Isaías 14. Basta nos lembrarmos de que o nome Lúcifer significa “portador de Luz”, e o profeta se refere à queda da estrela da manhã.

É claro que temos aí uma profecia de dupla aplicação: o texto é um prenúncio da derrocada da Babilônia, em primeira instância; mas Babilônia serve para simbolizar o seu instigador, Satanás, assim como o rei de Tiro, em Ezequiel 28, passa a representar igualmente Satanás. Os elementos de ambos os capítulos extravasam a descrição de meros reis mundanos – ou como explicar como o rei de Tiro estava no Éden e era um “querubim da guarda ungido” (Ez 28:13, 14), ou que o rei da Babilônia pudesse assentar-se no trono de Deus (Is 14:13)?

Outro engano de Kelly é afirmar que o poder do diabo seria “instigado por Deus”. Ele parece desconhecer a mentalidade hebraica que atribui a Deus o que Ele permite, como se Ele fosse o responsável. Para ele, um Satanás caído do Céu devido ao orgulho e rebelião teria sido uma invenção do teólogo Orígenes. Nada mais longe dos fatos.

Quem quer que analise o que os escritores bíblicos dizem sobre Satanás reconhecerá que ele era um anjo caído, que se afastou de sua posição por orgulho, instigou outros anjos a fazerem o mesmo e hoje vive com o propósito de desvincular os homens de seu Criador, mesmo sabendo que para si mesmo o fim está próximo (cf. Zc 3:1, 2; Lc 10:18; Jo 16:11; 2Co 11:14; Ef 6:11, 12; 1Pe 5:8, 9; Jd 6, Ap 12; 20).

Além do livro de Kelly, as páginas de Veja dão destaque a outro lançamento – Anjos Caídos, do afamado crítico literário Harold Bloom. Autor do polêmico Cânone ocidental, Bloom é um obcecado pela superioridade de Shakespeare entre os autores ocidentais, que conquistam seu lugar ao sol se impondo através de sua “individualidade realizada”, na forma de seu produto final, o “valor estético”. Para entrar no Cânone, um autor tem que se impor pelo “domínio da linguagem figurada, originalidade, poder cognitivo, conhecimento, dicção exuberante”. Não há uma ideologia por trás desses escritores, para concepção de Bloom, nem é possível “formar nossos valores morais, sociais, políticos ou pessoais” a partir da Literatura, muito menos “salvar algum indivíduo” ou “melhorar qualquer sociedade”; isso porque o valor estético não pode ser transmitido aos ineptos, tão somente aos iniciados e com propensão à arte.[4]

Ocorre que, para Bloom, a Bíblia é literatura como qualquer outra. Javé seria apenas uma personagem egoísta, Mateus teria inventado Jesus e coisas do gênero. Na sua visão crítica, Bloom segue sua interpretação peculiar dos textos bíblicos, sem levar em conta os estudos críticos mais recentes sobre a matéria bíblica, além de ignorar o que a Bíblia afirma ser seu propósito maior: salvar e não fazer parte de uma lista de grandes obras literárias (Rm 15:4; 2Tm 3:16, 17; 1Pe 1:10-12; 2Pe 1:19).

O que de mais positivo aparece na matéria de Veja é uma citação do simbolista francês Charles Baudelaire, para quem “o maior truque do diabo” seria “nos convencer de que ele não existe”. Enquanto as idéias sobre a figura de Satanás são revistas e os conceitos bíblicos descartados, podemos estar certos de que há alguém diabolicamente feliz por toda essa confusão a camuflar sua intensa atividade...

(Do blog Questão de Confiança)

[1] Jerônimo Teixeira, “Quem diabos é o diabo?”, publicado em Veja, ed. 2.078, ano 41, nº 37, 17 de setembro de 2008, p. 140, 141.
[2] Idem, p. 141. Daqui por diante, as demais citações se reportam à mesma página.
[3] R. Laird Harris, Gleason L. Archer, Jr. e Bruce K. Waltike, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento (São Paulo, SP: Vida Nova, 2005), 4ª reimpressão, p. 952.
[4] Harold Bloom, O cânone ocidental (Rio de Janeiro, RJ: Editora Objetiva, 1994), p. 31, 36, 38 e 25.

Você se veste de forma saudável?

O corpo, esse veículo único e insubstituível a bordo do qual as pessoas se movimentam pelo planeta, vivem e se relacionam umas com as outras, tem sua própria linguagem, através da qual é capaz de expressar se a roupa que você veste é saudável. Quando você se sente confortável, satisfeito com a roupa e tem liberdade de movimentos, seu corpo também se sente à vontade, pois estar vestido deve ser algo prazeroso e natural. Por outro lado, quando você está com dores, se sente muito "apertado", se movimenta com dificuldade ou aparecem feridas e vermelhidão na pele, é sinal de que o corpo está "reclamando". A roupa que você veste está causando mal-estar.

Especialistas no impacto das roupas na saúde, o traumatologista Antonio Díaz Martínez, de Madri, e o dermatologista Ángel Boza, de Barcelona (Espanha), sugerem algumas idéias práticas para se vestir de maneira saudável e confortável, levando em conta os principais elementos do vestuário.

O calçado ideal - Os sapatos muito apertados e com ponta tendem a causar joanetes, calos e asperezas no pé. Os saltos muito altos podem gerar problemas ósseos ou articulares, pois carregam todo o peso do corpo apenas na parte anterior da planta do pé. É aconselhável usar saltos de dois centímetros, que favorecem o caminhar, assim como sapatos de formas largas, que previnem deformidades nos ossos. Além disso, as botas de cano alto devem permitir um espaço de dois dedos entre o calçado e a perna.

Calças largas - Normalmente, as calças não causam problemas quando a parte superior não está mais apertada que a inferior, porque certo grau de compressão nas extremidades inferiores permite que os tecidos corporais mantenham uma pressão. Por outro lado, se a parte alta da calça estiver muito justa, dificulta a circulação sangüínea, já que o sangue circula de baixo para cima. As calças que apertam demais o corpo podem causar inchaço nas pernas, problemas circulatórios e agravar a inflamação dos folículos pilosos.

Tecidos naturais - Escolha, sempre que possível, peças em tecidos naturais, como linho, algodão e seda, que causam menos reações alérgicas. Além disso, é recomendável lavar a roupa nova antes de usá-la, para eliminar os possíveis resquícios de perfume e tintura.

Roupa íntima saudável - Os sutiãs que mantêm toda a glândula mamária dentro da taça da peça, sem machucar ou deixar marcas, mas sem serem grandes a ponto de não oferecer sustentação, são ótimas opções. Parar de usar o sutiã, no entanto, não é uma boa opção, pois pode deixar precocemente as mamas caídas e favorecer as estrias, com o passar do tempo. Além disso, é aconselhável que as peças íntimas, principalmente as da parte inferior do corpo, sejam de algodão, que permite uma melhor transpiração. Os tecidos sintéticos podem causar irritações na pele.

(Yahoo Notícias)

Ex-Big Brother italiana põe virgindade à venda

Parece que virou moda. Depois da divulgação do caso da estudante americana de 22 anos que anunciou estar leiloando sua virgindade, a modelo italiana Raffaele Fico resolveu vender sua “primeira vez” por um milhão de euros, o equivalente a R$ 2,6 milhões. Raffaele, que ganhou destaque ao participar da última edição do programa Big Brother na TV italiana, disse que precisa do dinheiro para comprar um apartamento e pagar aulas de atuação [!]. Depois de estrear na televisão em um reality show, a beldade quer virar atriz. “Estou ansiosa para saber quem é que vai arrumar o dinheiro para me levar para a cama. Eu não sei o que é sexo, nunca fiz”, diz a modelo, que jura que jamais namorou. “Mas também, caso eu não goste [da primeira vez], vou tomar uma taça de vinho e esquecer.”

“Ela é devota, e reza todas as noites”, conta a mãe de Raffaele, em entrevista à revista italiana Chi.

(G1 Notícias)

Nota: (Criacionista) Ela é devota, reza e toma vinho para esquecer as bobagens que faz na vida... Que religião é essa, afinal? É o tipo de religiosidade banal dos últimos tempos; a “aparência de piedade” da qual falou Paulo ao descrever os eventos finais da história deste planeta (cf. 2Tm 3:5). E, para completar a decadência moral sem retorno em que o mundo embarcou, leia também “Lula defende união gay”. Depois leia o comentário do Pr. Sérgio Santeli aqui.[MB]

Uganda quer proibir minissaias "perigosas"

O ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, afirmou que as minissaias devem ser banidas do país porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito. Em uma entrevista coletiva na capital, Kampala, Buturo disse que “usar minissaia é como andar nu pela rua. Você pode causar um acidente porque algumas pessoas daqui são psicologicamente fracas”. Para ele, o uso da minissaia deve ser classificado como uma “indecência” sujeita a penalização pela lei de Uganda. Buturo alertou ainda para os perigos que enfrentam os motoristas que se distraem por causa das minissaias. “Se você encontra uma pessoa nua, você começa a se concentrar no corpo da pessoa, mas continua dirigindo”, disse. “Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas”, afirmou o ministro.

Nsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense. “Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo”, citou o ministro.

Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição. A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade.

O correspondente da BBC entrevistou mulheres no campus da universidade para saber a opinião delas sobre as posições do ministro Buturo. “Se uma mulher quer usar a minissaia, tudo bem. Se outra quer colocar uma saia mais longa, tudo bem também”, disse uma estudante. Outras, no entanto, são mais solidárias às idéias do ministro. “Acho que coisas mesquinhas não são boas. Estamos mantendo a dignidade da África como mulheres e temos que cobrir nosso corpo”, disse a estudante Sharon à BBC.

(BBC Brasil)

Cientologia é acusada de fraude na França

A Igreja da Cientologia está sendo processada na França por uma antiga adepta, que alega ter sido obrigada a gastar mais de 20 mil euros (cerca de R$ 50 mil) em cursos, livros, remédios e outros produtos ligados à igreja. Em 1998, a mulher foi abordada em uma rua de Paris por membros da cientologia, que ofereceram a ela um teste de personalidade gratuito. Com o tempo, ela alega ter sido ludibriada e levada a gastar uma pequena fortuna em materiais da igreja, incluindo um aparelho que seria capaz de mudar o estado mental do paciente. Segundo o advogado da mulher, Olivier Morice, o caso deve chegar aos tribunais entre o fim deste ano e o início do ano que vem.

Membros da seção francesa da Igreja da Cientologia também são acusados de prescrever remédios de maneira ilegal. Advogados consultados pela BBC dizem que as acusações podem resultar na proibição da igreja no país.

As acusações são mais um capítulo dos problemas que a igreja fundada em 1954 pelo escritor de ficção científica americano L. Ron Hubbard enfrenta na Europa. O governo francês se recusa a reconhecer a igreja como uma religião, classificando-a como uma entidade puramente comercial e mantendo-a sob estrita vigilância.

Em 2000, um comitê do governo recomendou a dissolução da igreja na França. A cientologia também sofre forte oposição na Alemanha, onde foi declarada inconstitucional ano passado.

Por outro lado, a igreja teve uma vitória na Espanha, onde conquistou o direito de entrar na lista das religiões reconhecidas oficialmente pelo país.

A cientologia ficou famosa por ter entre seus seguidores nomes como Tom Cruise e John Travolta. A igreja também ficou conhecida, no entanto, pelas acusações de explorar financeiramente seus adeptos.

A cientologia nega as acusações e diz promover uma religião baseada no conhecimento e no espírito humano.

(BBC Brasil)

Assembléia aprova fim do comércio aos domingos

Lojas de departamentos, supermercados e hipermercados que fazem parte de redes não poderão mais abrir suas portas aos domingos e feriados. É o que prevê um projeto de lei aprovado [dia 9] por unanimidade na Assembléia Legislativa [do Espírito Santo]. Para o estabelecimento que não cumprir as regras, o projeto prevê multa de R$ 18.113,00 para o comerciante e, para casos de reincidência, fechamento administrativo por 30 dias. A deputada Janete de Sá (PMN), autora do projeto, estabeleceu ainda que o horário de funcionamento desses comércios, inclusive os supermercados, deverá ser de segunda-feira a sábado, das 8 às 22 horas.

Segundo o projeto, para aplicação da lei entende-se por "redes" as empresas que possuem mais de duas filiais no Brasil ou no exterior. "O projeto vai ao encontro dos anseios mais profundos da classe comerciária e dos pequenos, micro e médio comerciantes de bairro e de rua", diz Janete. Ela acredita que a matéria beneficia os empregados. "O trabalhador que é obrigado a comparecer ao serviço fica privado do convívio familiar, não efetua vendas e não recebe pelo dia trabalhado", avalia a deputada.

Janete defende que sua proposta é constitucional, mesmo tendo ouvido argumentos contrários por parte dos empresários. "Nem tudo no Brasil, na ótica constitucional, é rígido. A propriedade, o mais absoluto dos direitos, desde o Império Romano, hoje deve ser exercida conforme sua função social", rebate a parlamentar.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu parecer pela constitucionalidade e a de Finanças pela rejeição da proposta. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo governador Paulo Hartung (PMDB), mas antes será analisado pela Procuradoria Geral do Estado. ...

(Força Sindical)