"Eu não posso deixar que meus erros privados interfiram no trabalho público", disse Spitzer, ao anunciar a renúncia em uma coletiva de imprensa. Ao lado da mulher, o político democrata voltou a pedir desculpas pelo que classificou como "comportamento inaceitável".
Spitzer, que é casado e tem três filhos, estava em seu primeiro mandato como governador de Nova York. Ele foi procurador-geral do Estado e, durante sua gestão no cargo, ganhou projeção nacional por combater crimes ligados ao mercado financeiro.
Durante sua passagem pela procuradoria-geral de Nova York, ele chegou também a desmantelar redes de prostituição.
De acordo com o New York Times, a denúncia contra Spitzer teria surgido após quatro pessoas terem sido presas em conexão com uma rede de prostituição de alto luxo, conhecida como Emperor's Club.
A rede de prostituição promovia encontros entre prostitutas e clientes de alto poder aquisitivo em cidades como Washington, Nova York e Paris.
Documentos apreendidos durante a detenção dos quatro acusados apontariam o envolvimento de Spitzer.
Ele teria marcado um encontro com uma das prostitutas da rede em Washington no dia 13 de fevereiro.
Spitzer havia apoiado a senadora e pré-candidata democrata à presidência Hillary Clinton. Na segunda-feira, horas após a denúncia ter vindo à tona, a campanha de Hillary disse rejeitar o apoio do governador.
Spitzer renunciou depois que vários legisladores republicanos do Estado de Nova York ameaçaram, na terça-feira, iniciar um processo de destituição se o governador democrata não renunciasse em um prazo de 48 horas.
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