sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Deixar de fumar. Missão impossível?

A cruzada contra o consumo do tabaco torna-se evidente nas nações mais desenvolvidas no século XXI. Curiosamente, os Estados Unidos, um dos países que mais contribuíram para associar a imagem do fumante a um símbolo de virilidade, e um dos maiores exportadores de tabaco, foram pioneiros também em dar início a um processo global de perseguição aos "adeptos" da nicotina.

A proibição se estendeu inclusive a locais mais abertos, como ocorreu na elegante região de Beverly Hills, onde residem as estrelas de Hollywood. As autoridades não permitem que se fume nem em janelas de restaurantes e bares, sob pena de multas severas. Paradoxalmente, nesse país também foram divulgadas pesquisas segundo as quais muitas mulheres não largam o cigarro por temer ganho de peso logo após abandonarem o vício.

A França foi o último país europeu a dotar sua legislação de normas específicas para evitar que se fume em locais públicos ou fechados. Em países menos restritivos, espaços são reservados para fumantes. Na Espanha, por exemplo, existem muitos locais nos quais se adverte na porta que em seu interior é permitido fumar.

Em 7 de janeiro último, cerca de 52 mil taxistas de Tóquio penduraram em seus veículos o cartaz de "proibido fumar". A determinação é válida tanto para os próprios condutores como para clientes, e também se propaga em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com todas essas mudanças de comportamento, tornaram-se comuns imagens de homens e mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York, Londres, Paris, Tóquio, Roma e Madri fumando apenas na entrada de seus locais de trabalho.


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